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Balança tem superávit de US$ 3,156 bilhões

Rodolfo Buhrer/Reuters  Balança registrou superávit comercial de US$ 3,156 bilhões este mês, com exportações de US$ 7,035 bilhões e importações de US$ 3,878 bilhões (Rodolfo Buhrer

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 3,156 bilhões na primeira semana de março. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira (10), o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,035 bilhões e importações de US$ 3,878 bilhões. No ano, o superávit acumulado é de US$ 5,091 bilhões.

Até a primeira semana de março, a média diária das exportações registrou alta expressiva, de 69,6%, em relação à média diária do mesmo mês de 2024. O resultado se deu devido ao crescimento de US$ 305,36 milhões (86,1%) em Agropecuária, alta de US$ 95,04 milhões (29,4%) em Indústria Extrativa e avanço de US$ 556,04 milhões (79,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

Os produtos que se destacaram nos embarques para fora, na agropecuária, foram a Soja (com alta 49,7%), Café não torrado (273,7%), Milho não moído, exceto milho doce (598,7%), Algodão em bruto (79,7%) e Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (357,6%).

Na indústria da Transformação, tiveram altas relevantes a Celulose (183,9%), a Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (161,3%); Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (129,8%), Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (170,3%), e Veículos automóveis de passageiros (150,2% com aumento).

Na Indústria Extrativa, as exportações cresceram de forma expressiva no grupo de Minérios de cobre e seus concentrados (486,9%), de Outros minérios e concentrados dos metais de base (444,3%) e de Pedra, areia e cascalho (93,3%).

Já as importações tiveram crescimento de 26,2% na mesma comparação, com avanço de US$ 17,61 milhões (75,1%) em Agropecuária, crescimento de US$ 1,57 milhões (2,2%) em Indústria Extrativa e alta de US$ 250,21 milhões (27,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

Entre as importações, se destacaram o Cacau em bruto ou torrado (3.187,4%), o Milho não moído, exceto milho doce (96%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (51%), Outros minerais em bruto (27,9%), Linhita e turfa (307,2%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (82,9%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (72,9%) e Cobre (110,5%).

Fevereiro – A queda no preço de diversas commodities (bens primários com cotação internacional) e a importação concentrada de plataformas de petróleo pressionaram o resultado da balança comercial em fevereiro. No mês passado, o Brasil importou US$ 323,7 milhões a mais do que exportou.

Esse foi o primeiro déficit mensal na balança comercial (exportações menos importações) desde janeiro de 2022, quando o saldo tinha ficado negativo em R$ 59,1 milhões. O resultado é o pior para meses de fevereiro desde o início da série histórica, em 1989.

Em fevereiro, o Brasil vendeu US$ 22,929 bilhões para o exterior, recuo de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2024. As compras do exterior somaram US$ 23,253 bilhões, alta de 27,6%.

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