O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou na tarde desta quarta-feira, 23, o pedido de medida liminar apresentado pela defesa do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, que tentava evitar a sua prisão. O ministro também pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso.
Azeredo se entregou à Polícia Civil de Minas Gerais na tarde desta quarta-feira. Por determinação da Justiça, ele não vai para uma prisão comum. O tucano conseguiu na Justiça o direito de ficar preso em unidade da Polícia Militar de Minas Gerais sem a necessidade da utilização de uniforme do sistema prisional do Estado. A decisão é do juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte. A Justiça ainda proibiu o uso de algemas.
O ex-governador foi considerado foragido na manhã de quarta-feira. Os defensores do ex-governador e a Polícia Civil negociavam desde a noite da terça-feira as condições para ele se apresentar após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) negar o último recurso cabível na condenação do tucano a 20 anos e um mês de prisão no mensalão mineiro.