Dia desses, quando aqui se falou deste novo momento da nossa teledramaturgia, dos prós e contras em se adotar muito mais pelo contrato por obra, um detalhe e também da maior importância deixou de ser abordado. É claro que, em muitos aspectos, tornou-se bem salutar para as TVs e para os próprios profissionais no geral, passarem a contar com a opção de escolha e poderem trabalhar com maior liberdade. Quanto a isso, discussão zero. Há apenas uma questão que ainda promove discussões e deixa no ar no ar uma certa indecisão, sobre medidas que, na prática, não podem deixar de ser tomadas. Antes deste novo momento, autores e diretores contribuíam de maneira bem importante na escolha dos conteúdos dramatúrgicos, se reuniam ou não condições de entrar na linha de produção. Hoje, em um cenário diferente, deixou de ser possível contar com a colaboração de pessoas com este perfil e que sempre contribuíram para diminuir as margens de erros. Erros que, na maioria das vezes, têm custos irremediáveis. Um tema que, também para evitar dores de cabeça e prejuízos, passa a exigir enorme atenção.