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‘Auxílio’ injeta R$ 560,4 mi em RP

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo dados do Minis­tério da Cidadania, o auxílio emergencial entrou no Ciclo 6 de pagamentos no último do­mingo, 13 de dezembro, com o crédito de R$ 2,1 bilhões para 6,2 milhões de pessoas nas­cidas em janeiro e fevereiro. Na segunda-feira (14), foram transferidos mais R$ 1,2 bilhão para 3,4 milhões de aniversa­riantes de março.

Apenas nesta etapa, que vai até 29 de dezembro, serão de­sembolsados R$ 40,8 milhões para os integrantes do progra­ma, sendo R$ 40 milhões para quem recebe a extensão do benefício. Em Ribeirão Preto, desde o início da pandemia de coronavírus e até 25 de novembro, 172.277 pessoas foram beneficiadas.

O número representa 24,2% da população da cidade, estimada em 711.825, segundo o Instituto Brasileiro de Geo­grafia e Estatística (IBGE). Elas dividiram R$ 560,4 milhões pagos em quatro parcelas do auxílio emergencial e do auxí­lio emergencial extensão.

São 13,2 mil beneficiários do Bolsa Família (R$ 57,2 mi­lhões), 12,3 mil inscritos no CadÚnico (R$ 40,6 milhões) e cerca de 146,7 mil que se ins­creveram pelo aplicativo Cai­xa Tem, da Caixa Econômica Federal (R$ 462,6 milhões). Em Sertãzinho, 33.626 pesso­as foram beneficiadas com R$ 113,6 milhões.

O auxílio injetou R$ 338,6 milhões para 104.555 mo­radores de Franca e mais R$ 103 milhões em Barretos, para 31.495 beneficiários. No Esta­do de São Paulo, 12.922.563 dos 46.289.333 paulistas rece­beram a ajuda, 27,92% do to­tal. Os dados são do Portal da Transparência do Ministério da Cidadania.

O pagamento do benefício termina no final deste mês de dezembro e não há previsão de prorrogação. No sábado (12), com o encerramento do Ciclo 5, o governo federal to­talizou mais de R$ 275 bilhões em investimentos desde o iní­cio do programa, que atinge 68.197.125 de cidadãos direta­mente, 32,21% da população, estimada em 211.755.692.

“É um motivo de orgulho e satisfação ver os resultados que alcançamos com a criação do auxílio emergencial. Em tem­po recorde e numa dimensão sem precedentes, transferimos bilhões de recursos públicos para que a população mais vulnerável tivesse condições de enfrentar a crise causada pela pandemia. Hoje somos referência mundial”, afirma o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni.

Ao fim da quinta etapa de pagamentos, 38,3% (R$ 104,7 bilhões) dos recursos do au­xílio emergencial foram apli­cados no Sudeste, região mais populosa do país. São Paulo é o estado que recebeu a maior fatia do bolo (R$ 51,3 bilhões).

O público elegível a receber o auxílio emergencial é com­posto por 19,9 milhões de in­tegrantes do Programa Bolsa Família (PBF), 10,5 milhões do Cadastro Único e 38,2 milhões que solicitaram o benefício via meios digitais.

São trabalhadores que per­deram a fonte de renda durante a pandemia. O pagamento para os cadastrados no PBF segue o calendário habitual do progra­ma. Em dezembro, será encer­rado no dia 23. São 15,8 milhões de pessoas contempladas com o auxílio emergencial (de R$ 600 e R$ 1,2 mil para mães solteiras) ou com a extensão do benefício, que está em sua quarta e última parcela (R$ 300 e R$ 600 para mães solteiras.

A extensão de quatro par­celas é destinada aos trabalha­dores de famílias beneficiárias que já tenham recebido as cin­co parcelas anteriores do auxí­lio Emergencial e que perma­neçam elegíveis de acordo com as regras estabelecidas pela Medida Provisória nº 1.000.

Segundo dados do Minis­tério da Cidadania, os progra­mas de transferência de renda conseguiram, neste ano, conter a extrema pobreza em 80%. Se atualmente há uma estimativa de 2,1% da população numa situação de extrema pobreza, sem os programas esse índice seria de 12,4% da população.

O estudo “Classes Econô­micas e o Caminho do Meio: Crônica da Crise”, publicado pela da Fundação Getúlio Var­gas (FGV), revela que o be­nefício reduziu a pobreza em 23,7%. De acordo com a pes­quisa, 15 milhões de cidadãos saíram da linha da pobreza, ou seja, tiveram renda domiciliar per capita maior que meio sa­lário mínimo (R$ 522,50).

O estudo compara os da­dos até agosto de 2020 com todo o ano de 2019. As regi­ões mais impactadas foram o Nordeste, onde a pobreza reduziu 30,4%, seguida pelo Norte, com 27,5%. No Cen­tro-Oeste o índice ficou em 21,7%, no Sudeste em 14,2% e no Sul, em 13,9%.

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