Tribuna Ribeirão
Saúde

Autotestes não serão distribuídos pelo SUS

MYKE SENA/MS

O ministro da Saúde, Mar­celo Queiroga, disse nesta quinta-feira, 27 de janeiro, que os autotestes de covid-19 no país, caso aprovados pela Agência Nacional de Vigilân­cia Sanitária (Anvisa), não serão distribuídos gratuita­mente para a população, mas ficarão disponíveis nas far­mácias para “a sociedade que tiver interesse em adquirir”.

A liberação de autotestes da covid-19 prevê a venda exclusiva em farmácias. A proposta está entre as infor­mações complementares en­viadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na noite de terça-feira (25). Não há qualquer menção à dis­tribuição do item pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O documento indica que a pessoa com resultado po­sitivo no autoteste (feito de forma doméstica, com coleta nasal ou de saliva e resultado em torno de dez a 20 minu­tos) deve procurar uma uni­dade de atendimento de saú­de ou um teleatendimento.

“Para que um profissional da saúde, mediante as estraté­gias já postas pelo Ministério da Saúde, realize a confirma­ção do diagnóstico, notifica­ção e orientações pertinentes de vigilância e assistência em saúde”, diz o documento. Além disso, o cidadão deve se isolar imediatamente.

O resultado é tratado como uma forma de “triagem” e, portanto, não será considera­do como comprovante para licença médica laboral, por exemplo. A notificação do resultado positivo e conse­quente registro oficial ocor­rerá apenas se a pessoa pro­curar atendimento médico.

A indicação é para pessoas com sintomas leves, enquanto as que estão com quadro grave precisam procurar um atendi­mento médico imediatamente. Embora não seja obrigatório, o ministério recomenda que o fabricante disponibilize um sistema de registro de resulta­dos pela internet.

“Embora todos os indiví­duos que obtiverem resulta­do positivo/reagente no au­toteste, devam procurar uma avaliação por profissionais de saúde na rede assistencial e lá sejam notificados no siste­ma e-SUS notifica, é de suma importância que o registro de resultados da autotestagem de casos positivos e negativos possam ser realizados siste­maticamente em algum tipo de sistema oferecido pelo fa­bricante”, diz o documento.

“Esses dados devem ter a permissão de acesso ou serem repassados aos gestores muni­cipal, estadual e federal.” Em nota, a Anvisa confirmou o recebimento de informações adicionais e afirmou que “irá analisar e ajustar a proposta ao texto de resolução já previa­mente trabalhado, submeter à análise da Procuradoria e deli­berar”, com conclusão “no me­nor e melhor tempo possível”.

Em deliberações anteriores, a agência manifestou a necessi­dade de envio de dados adicio­nais. Se liberados, os autotestes serão incluídos no Plano Na­cional de Expansão da Testa­gem para Covid-19, o que não implica necessariamente na distribuição gratuita.

Segundo o ministro, os autotestes vão facilitar o aces­so ao teste de covid-19 e, com isso, será possível “um acom­panhamento adicional do rit­mo da pandemia”. No dia 19, a Anvisa decidiu por quatro votos a um adiar a decisão se autoriza ou não o autoteste no país, e pediu mais dados para o Ministério da Saúde.

Queiroga também mini­mizou uma publicação do Mi­nistério da Saúde que voltou a pedir que os pais “procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”. “Não é uma imposição, é uma recomendação. Campanha de vacinação está indo bem. É uma adesão satisfatória”, disse.

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