Em entrevista publicada na Vogue britânica, o ator disse que, na verdade, não se sentiu “forçado”, mas afirmou que preferia ter falado sobre o assunto de outra forma. Ele relatou que também não se arrepende da decisão. “Eu não sei se eu teria feito isso. […] De muitas maneiras, foi realmente empoderador”, comentou.
Connor afirmou ter escrito o tuíte para “liberar uma energia acumulada”. “Eu sou um homem jovem, então eu já estou passando por várias outras coisas em termos de vida e saúde mental”, disse.
O artista contou que se entendeu como bissexual antes mesmo de estrelar Heartstopper. “É a experiência de talvez ser muito hétero para ser gay e muito gay para ser hétero. É tipo: ‘Onde eu sento?’. Mas eu me sinto muito seguro sobre isso agora”, relatou.
Ele disse que foi um processo natural e que teve a aceitação da família. Connor definiu a escola em que estudava, porém, como “muito heteronormativa” e afirmou ter tido dificuldades com a aceitação de sua sexualidade no local.
Connor decidiu falar sobre sua sexualidade após uma onde de questionamento de fãs da produção da Netflix pelo fato de o ator interpretar um personagem bissexual. “Eu sou bi. Parabéns por forçarem um jovem de 18 anos a se expor. Acho que alguns de vocês perderam o ponto da série. Tchau”, escreveu.
À época, ele ganhou apoio da criadora dos quadrinhos que inspiraram a produção, Alice Oseman. A autora comentou que não entendia como as pessoas poderiam assistir à série e especularem sobre sexualidades com base em estereótipos. “Espero que todas essas pessoas estejam envergonhadas. Kit, você é incrível”, disse.