Tribuna Ribeirão
Economia

Atividade econômica do Brasil recua 0,1%

PAULO WHITAKER/REUTERS

A atividade econômica no país recuou 0,1% no ter­ceiro trimestre, em relação ao período anterior, mas em setembro teve alta de 0,3%, se comparado a agosto. Frente ao terceiro trimestre do ano passado, a economia brasi­leira cresceu 4,1%, e 2,4% em setembro, comparado ao mesmo mês em 2020. Em ter­mos monetários, no acumu­lado do ano até setembro, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) foi esti­mado, em valores correntes, em R$ 6,338 trilhões.

Os dados são do Moni­tor do Produto Interno Bru­to, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (Monitor do PIB-FGV), divulgado nesta sexta-feira, 19 de novem­bro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação (Ibre/FGV). Na publicação, a FGV destaca a revisão para baixo de 1,4% para 1,2% na taxa de crescimento do PIB de 2019 feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es­tatística (IBGE).

Pelos cálculos do moni­tor, na próxima divulgação das Contas Nacionais Tri­mestrais (CNT) o IBGE vai fazer a revisão da taxa de crescimento do PIB em 2020 da queda de 4,1% para 4,2%. O consumo das famílias su­biu 4,4% no terceiro trimes­tre em relação a igual período do ano passado. O cresci­mento de serviços (8,9%) in­fluenciou o resultado. Mas, o componente de produtos duráveis teve a primeira que­da em doze meses (1,7%). Já na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias cres­ceu 0,7% em comparação ao trimestre anterior.

Exportação
A exportação teve alta de 0,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo perío­do do ano passado. O cres­cimento elevado do setor de serviços (32,5%) foi des­taque, mas em movimento contrário houve queda rele­vante dos produtos agrope­cuários (15,6%) e da extrati­va mineral (7,2%). Na série dessazonalizada a exportação registrou recuo de 13% entre julho e setembro em compa­ração ao trimestre anterior.

Importação
A importação também anotou evolução. O cresci­mento no terceiro trimestre ficou em 28,5%, na compara­ção com o mesmo período do ano passado. Todos os com­ponentes da importação re­gistraram crescimento, com destaque para bens interme­diários (32,4%) e extrativa mineral (71,4%).

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