A atividade econômica no país recuou 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior, mas em setembro teve alta de 0,3%, se comparado a agosto. Frente ao terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira cresceu 4,1%, e 2,4% em setembro, comparado ao mesmo mês em 2020. Em termos monetários, no acumulado do ano até setembro, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) foi estimado, em valores correntes, em R$ 6,338 trilhões.
Os dados são do Monitor do Produto Interno Bruto, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (Monitor do PIB-FGV), divulgado nesta sexta-feira, 19 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação (Ibre/FGV). Na publicação, a FGV destaca a revisão para baixo de 1,4% para 1,2% na taxa de crescimento do PIB de 2019 feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pelos cálculos do monitor, na próxima divulgação das Contas Nacionais Trimestrais (CNT) o IBGE vai fazer a revisão da taxa de crescimento do PIB em 2020 da queda de 4,1% para 4,2%. O consumo das famílias subiu 4,4% no terceiro trimestre em relação a igual período do ano passado. O crescimento de serviços (8,9%) influenciou o resultado. Mas, o componente de produtos duráveis teve a primeira queda em doze meses (1,7%). Já na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias cresceu 0,7% em comparação ao trimestre anterior.
Exportação
A exportação teve alta de 0,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento elevado do setor de serviços (32,5%) foi destaque, mas em movimento contrário houve queda relevante dos produtos agropecuários (15,6%) e da extrativa mineral (7,2%). Na série dessazonalizada a exportação registrou recuo de 13% entre julho e setembro em comparação ao trimestre anterior.
Importação
A importação também anotou evolução. O crescimento no terceiro trimestre ficou em 28,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Todos os componentes da importação registraram crescimento, com destaque para bens intermediários (32,4%) e extrativa mineral (71,4%).