O aumento da atividade do vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, cuja erupção na segunda-feira (9) causou pelo menos 14 mortos, paralisou as operações de busca por mais de oito turistas desaparecidos nesta quarta-feira, 11 de dezembro. Um porta-voz da polícia neozelandesa explicou que, embora a recuperação dos corpos seja uma prioridade, as equipes de socorro não devem ser colocadas em perigo. Cerca de 50 pessoas visitavam a White Island, no norte da Nova Zelândia, quando o vulcão entrou em erupção repentinamente na segunda-feira.
Enquanto as autoridades da Nova Zelândia trabalham para identificar corpos, outras 30 pessoas permanecem em hospitais, a maioria com queimaduras graves em mais de 30% do corpo e com lesões por inalação de gás e cinzas. Os médicos não descartam que outros feridos possam morrer na sequência das queimaduras. Das 47 pessoas da ilha no momento da erupção, com idades entre 13 e 72 anos, 24 eram da Austrália, nove dos Estados Unidos, cinco da Nova Zelândia, quatro da Alemanha, dois da China, dois do Reino Unido e um da Malásia.