Tribuna Ribeirão
Cultura

As seguidas perdas de direitos podem chamuscar a imagem da Globo

A Globo, no passado, década de 70, teve um programa chama­do “8 ou 800”, nos moldes de “O Céu é o Limite” ou do “Show do Milhão”, apresentado pelo Paulo Gracindo.

O prêmio máximo ao vencedor, o que acertasse todas as per­guntas elaboradas pela produção, era de 800 mil cruzeiros. Dinheiro bom na época.

Clodovil, olha só, foi um dos participantes e escolheu responder sobre “Dona Beija”.

O título “8 ou 800”, sem entrar no mérito do certo ou errado, define bem o comportamento da Globo, em tempos diferentes: o de antes e o dos dias atuais.

No passado, em relação ao esporte, a sua direção dava-se ao luxo de pegar tudo que aparecia na frente, mesmo o que nunca teria chances de ser levado ao ar. Foi assim por muitos anos.

Uma conduta bem contrária à de agora. Além de deixar de comprar algumas competições, direitos importantes foram perdidos, como Libertadores, Sul-Americana, Stock Car, Fór­mula 1 e vários campeonatos regionais, como o Paulista e o Carioca, entre os principais.

São duas maneiras de agir bem distintas. Ou bem opostas, quase um 8 ou 800 da vida, o que também não deixa de cha­mar atenção do mercado. Como já está chamando.

Quem sabe se um meio termo não seria o ideal?

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