Nos vídeos que a Rede Globo vem exibindo sobre “O Brasil que eu quero”, além de ouvirmos em quase todos os depoimentos que se espera um Brasil sem corrupção, vemos como nunca antes centenas de milhares de obras inacabadas! É bem verdade que a mídia em geral tem mostrado superfaturamentos e obras inacabadas há muito tempo, especialmente no advento, durante e depois da Copa do Mundo em 2014.
Dinheiro mal empregado, desviado e gasto desenfreadamente tanto por empreiteiras como por políticos que já começam a se exibir como candidatos, “salvadores da pátria” que até o momento a desfalcaram sem nenhum escrúpulo. Não me refiro a todas as empreiteiras e nem a todos os políticos. Eis nossa árdua tarefa: a de conhecermos bem quem é quem!
Causa estranheza que prédios inacabados e superfaturados deveriam servir os Tribunais do Trabalho, entre outros prédios públicos, tantos deles abandonados com a desculpa de que houve descumprimento de contratos ou intervenção judicial por falhas orçamentárias e até mesmo em projetos originais.
A greve dos caminhoneiros de maio passado reabriu a discussão sobre as estradas intransitáveis País afora, bem como as ferrovias prometidas e também abandonadas e inacabadas, não obstante os bilhões de reais já investidos tanto nas estradas rodoviárias quanto nas linhas ferroviárias.
Vemos nos vídeos exibidos no “Brasil que eu quero” postos de saúde, escolas, creches, teatros, praças e tantas outras obras inacabadas, causando uma generalizada indignação na população tanto do mais longínquo interior qaunto nas áreas urbanas e metrópoles de nosso imenso País. Canteiros de obras não podem mais convencer ninguém a votar nesse ou naquele político que se autodenomina autor de determinado projeto inacabado.
Pior é quando remetem a culpa de atrasos ou obras abandonadas à burocracias alheias aos próprios legisladores, homens e mulheres que escrevem as leis e não poucas vezes dificultam mais do que facilitam a vida dos mais simples! É bem por isso que insisto na tarefa de elegermos nas próximas eleições pessoas que realmente sejam comprometidas com o povo brasileiro e não apenas com seus partidos, corporações e preocupadas com seu “metro quadrado”!
Uma vez eleitos deputados federais, estaduais e os senadores, cessa o “toma lá dá cá” porque o voto não pode estar à venda. Votemos em pessoas que promovam em primeiro lugar a pessoa do brasileiro e tudo o que o dignifica, promovendo-lhe a honra e o orgulho de querer viver aqui, por ser o nosso o melhor País que oferece oportunidades a todos sem discriminação. Cuidemos em eleger mulheres e homens que considerem a dignidade da pessoa e não a subestimem, tratando-a como um bichinho a quem jogamos “migalhas” ao invés do filé mignon!