Qualquer país que pretenda fazer mudanças deve começar por suas cidades. As administrações municipais, com a ajuda de seus cidadãos, são as grandes responsáveis por alterações importantes e significativas no país e no mundo, porque as boas práticas são inteligentemente copiadas por pessoas bem-intencionadas.
Assim, para que as mudanças ocorram, os municípios devem ter a primazia. Devem dar o primeiro passo na direção a ser seguida. E nem é preciso implantar uma revolução imediata. As peças podem ser movidas de acordo com as possibilidades legais, políticas, econômicas e – por que não? – orçamentárias. Porque as mudanças também precisam caber dentro das receitas.
E assim, dentro das possibilidades, nossa administração caminha para mudar a cidade. Há ainda muita incompreensão em função da ansiedade das pessoas com os resultados rápidos. Mas todos os resultados dependem de planejamento. E como há urgências há que se fazer uma espécie de divisão entre atendimentos rápidos e planejamentos em todos os setores da prefeitura.
Estamos fazendo esse trabalho. E há muito planejamento em nossa gestão. Já elaboramos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Plurianual (PPA), projetos que demandam o planejamento com metas e indicadores. Estamos debatendo o projeto de revisão do Plano Diretor, outra peça importantíssima de planejamento da cidade, que ultrapassa o período de mandato e define a direção da cidade pelo menos para os próximos dois anos.
Nosso trabalho é transformar Ribeirão Preto em uma cidade global, moderna, sustentável e que funcione. Já conseguimos bons avanços na parte de demandas mais urgentes. Seguiremos com este propósito do planejamento de grandes mudanças, buscando exemplos de boas práticas e de realizações que deram certo em outros locais do Brasil e do mundo.
Mas não apenas isso. Queremos promover mudanças que melhorem a cidade de forma transformadora. Para que a vida das pessoas possa ser melhor. E assim como buscamos exemplos, queremos servir de norte para outras cidades. Porque poderemos desenvolver ações e projetos que, pela qualidade, chamem a atenção de outros gestores.
Assim, vamos cumprir a nossa parte de modificar a cidade em busca de mudanças nacionais e mundiais. E já começamos porque temos consciência da importância das cidades e sabemos que para caminhar basta dar o primeiro passo. E já demos vários passos para vencer os obstáculos, eliminar os gargalos que afligem a população.
E vamos seguir com a velocidade necessária e possível. Até porque este século XXI é o das cidades, assim como o Século XIX foi o dos Impérios e o Século XX, das Nações.