A Globo promove em 8 de novembro a estreia de “Um Lugar ao Sol”, substituta de “Império”, a primeira novela de Lícia Manzo no horário das 21h. Esse simples fato, trabalho de uma autora estreante, já seria motivo de muita expectativa e ansiedade. Afinal, trata-se do mais importante espaço de dramaturgia da casa, ocupado apenas por um seleto grupo de roteiristas.
Porém, como outro aspecto, não menos importante, a necessidade provocada pela pandemia, alvo de muitos comentários e até certa preocupação, que é o fato de ir ao ar inteiramente gravada, sem chance de qualquer correção. Pacote fechado. Isso se deu em função das diversas paralisações de suas gravações durante a crise sanitária, dentro e fora dos Estúdios Globo.
Vai dar certo? Uma novela em que não se pode mexer? Perguntas ainda sem respostas. “Um Lugar ao Sol”, com duração menor em relação às outras produções do horário, tem Cauã Reymond como protagonista, interpretando irmãos gêmeos: Christofer, adotado por uma família rica do Rio, que terá seu nome trocado para Renato, e Cristian, que ficará com o pai humilde.
Sem dinheiro, o homem enviará o filho para um abrigo, e ele será obrigado a enfrentar uma situação de vulnerabilidade social desde a infância. Anos depois, os irmãos voltarão a se encontrar. Renato, no entanto, não aproveitará sua vida ao lado do parente. O rico acabará morto em uma tragédia, e Cristian decidirá assumir a vida do irmão. Um dramalhão, com todos os requintes.