Tribuna Ribeirão
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ARQUIVO PÚBLICO – Comissão recebe curso de gestão

Na semana passada, a Comis­são Gestora do Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto partici­pou de um treinamento sobre ges­tão documental na administração municipal sob orientação da equi­pe especializada do Arquivo Públi­co do Estado de São Paulo. O curso mostrou, passo a passo,a criação do sistema municipal de arquivos, gestão documental, arquivo pú­blico municipal e a legislação que trata da matéria.

Marine de Oliveira Vasconcelos, assistente do secretário da Admi­nistração, Ângelo Roberto Pessini Júnior, e membro da comissão, par­ticipou do treinamento em que foi amplamente discutida a atual situa­ção do acervo de Ribeirão Preto. “É importante destacar que os mem­bros da comissão, que elaboraram o diagnóstico do nosso arquivo, pos­suem formação na área e todos eles trabalham com o assunto em suas repartições”, ressalta Marine.

Todo o trabalho que está sendo realizado no Arquivo Público e His­tórico de Ribeirão Preto está sen­do acompanhado pela equipe do Estado, seguindo fielmente o que trata a legislação vigente. Durante o treinamento, ficou acertado que o órgão estadual virá para a cidade em breve, quando promoverá um curso para todos os membros da comis­são, em data a ser definida.

A prefeitura de Ribeirão Preto está decidida a bancar a transfe­rência do Arquivo Público e Histó­rico para o sobrado localizado na avenida Doutor Francisco Junqueira nº 942, apesar de várias manifesta­ções contrárias à mudança. Atual­mente, o acervo está na rua General Osório nº 768, em frente ao Palácio Rio Branco, e a administração recla­ma do aluguel de R$ 12 mil mensais. Por meio de nota, o governo diz que fará todos os esforços possíveis para atingir seu objetivo.

A transferência, porém, es­barra em uma série de obstáculos. Anderson Polverel, presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural do Municí­pio (Conppac), já encaminhou ofício ao prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) em que comunica o chefe do Executivo sobre a possível ilegalida­de da ação. Diz que os bens móveis do Arquivo Público e Histórico são tombados pelo conselho e que qual­quer transferência precisa ser auto­rizada pelo órgão.

O promotor do Patrimônio Pú­blico, Ramon Lopes Neto, protoco­lou na semana passada, na 1ª Vara da Fazenda Pública, petição para que a anunciada transferência não ocorra sem autorização do Conppac e da Divisão de Gestão do Sistema de Arquivos do Estado de São Pau­lo – diz que a partir de agora as 41 toneladas de história não podem ser removidas e que a prefeitura terá de aguardar a manifestação do juiz res­ponsável pelo caso.

No afã de economizar o dinhei­ro do aluguel, a prefeitura anun­ciou a transferência para um pré­dio público municipal, na Francisco Junqueira. Logo após a divulgação, ativistas protestaram em frente à atual sede, o Conppac oficializou o prefeito e Ministério Público Esta­dual (MPE) entrou na história, con­firmando que a mudança necessita de aval do conselho.

Ainda assim, a pedido do Tri­buna, a Coordenadoria de Co­municação Social divulgou nota sustentando que o arquivo será transferido. “A administração mu­nicipal informa que o imóvel para onde o Arquivo Público e Históri­co será transferido foi analisado por profissionais especializados, e ainda está sendo objeto de peque­nas adequações. Os integrantes do Conppac serão convidados a visitar não apenas o prédio para onde o arquivo vai, mas também as ins­talações atuais, para que possam avaliar também como está hoje o acervo”, explica.

E prossegue: “Todas as adapta­ções observarão os apontamentos do Ministério Público Estadual e da Divisão de Gestão do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo. A prefeitura informa ainda não ter sido notificada de qualquer decisão do Ministério Público ou do Judiciá­rio para se manifestar. Esclarece, no entanto, que está à disposição para prestar as informações que se fize­rem quando for inquirida a fazê-lo”.

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