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Arquivado o projeto ‘Câmara Popular’

JF PIMENTA

O Projeto de Resolução que pretendia criar o Progra­ma Câmara Popular no Le­gislativo ribeirão-pretano será arquivado definitivamente. A proposta do vereador Luciano Mega (PDT) pretendia dar voz a população criando audiên­cias plenárias na Casa, destina­das exclusivamente para o uso da tribuna para reivindicações, criticas e sugestões.

Sem parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Re­dação da Câmara o projeto não foi votado na última ses­são do ano da atual Legislatu­ra, realizada na terça-feira (22). Como o autor da proposta não será mais vereador a partir de janeiro – ele não concorreu nas eleições deste ano – a proposta será arquivada em definitivo. O Regimento Interno da Câ­mara estabelece que no final da cada Legislatura todos os projetos de vereadores não re­eleitos, que não receberem pa­recer de nenhuma Comissão Permanente sejam arquivados em definitivo.

Pela proposta, a Câmara Popular seria realizada às ter­ças-feiras ou quintas-feiras, li­mitado a uma vez ao mês, uma hora antes do início da sessão ordinária. As datas seriam de­finidas pela Comissão Perma­nente de Comunicação de Câ­mara de Vereadores.

De acordo com o projeto só poderiam utilizar a tribuna os moradores com domicílio elei­toral em Ribeirão Preto. A pro­posta estabelecia também que pessoas que estiverem concor­rendo a cargos eletivos, seja municipal, estadual ou federal não poderão utilizar ‘o micro­fone’ no período correspon­dente a noventa dias antes do referido pleito eleitoral. Esta medida, segundo Luciano Mega, adequaria o projeto às regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para poder falar na tribuna, o interessado deveria se ins­crever no mesmo dia em que fosse falar, obedecendo-se a ordem de chegada dos inscri­tos. Cada orador teria direito a expressar-se durante o período máximo de dez minutos.

De acordo com autor do projeto, a utilização da tribuna na “Câmara Popular” deveria obedecer aos princípios éticos e morais instituídos pela Câ­mara, sendo o orador respon­sável por todo e qualquer con­teúdo por ele expresso. Para deixar explícita esta exigência o candidato a orador deveria concordar expressamente assinando um termo de res­ponsabilidade, disponibiliza­do pelo Legislativo.

Também caberia ao Depar­tamento de Comunicação So­cial do Legislativo a divulgação do programa que também se­ria integralmente transmitido pela TV Câmara, em horário a ser definido.

“A manifestação do pensa­mento, a criação, a expressão e a informação, sob qual­quer forma é garantido pela Constituição. Nossa pro­posta visa assegurar e am­pliar este direito, que opera no cerne do sistema demo­crático, pois dará ao cidadão comum a possibilidade de expressar publicamente suas opiniões, interagindo com o Poder Legislativo Municipal e aproximando-se de suas decisões”, afirmou Mega na defesa da proposta.

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