Nesta terça-feira, dia 25, em sessão ordinária, os vereadores se manifestaram favoravelmente à urgência para a votação da realização do plebiscito sobre a construção do Centro Administrativo, que já tem área de construção do imóvel e licitação em curso.
O resultado desta votação indica que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL.) da parlamentar petista, Duda Hidalgo, que dispõe sobre essa consulta popular, será votado na próxima sessão do Legislativo, quinta-feira, dia 27.
A obra que custará mais de 200 milhões aos cofres da prefeitura tem dividido opiniões. Questões como a retirada da Prefeitura do quadrilátero central, alto valor da obra, falta de linhas de ônibus no novo terreno tem gerado debates entre a população e empresariado da cidade. Assim, em razão destas movimentações, cada vez mais a ideia do plebiscito deixa de ser uma proposta da vereadora Duda e dos demais vereadores que apoiam essa iniciativa, tornando-se uma proposta da sociedade civil, que deseja participar das decisões políticas do município.
Abaixo-assinados contra a obra tem sido veiculado, além de uma série de matérias jornalísticas em diferentes plataformas e canais, nas redes sociais, televisão e mídia impressa. Segundo a vereadora Duda Hidalgo, é fundamental que um plebiscito seja realizado. “Não somente por ser absurdo o valor que será investido na obra e pelas consequências negativas do deslocamento da prefeitura da região central, mas também para que a população não seja lembrada somente no ano de eleição. Todos devem ter voz e vez para determinar os rumos do orçamento da gestão municipal”, defende ela.
O pedido de urgência entrou na pauta já com 9 assinaturas favoráveis, sendo elas: Duda Hidalgo (PT), Judeti Zilli (PT), Ramon Faustino (PDT), Marcos Papa (Podemos), França (PSD), Glaucia Berenice (Republicanos), Bertinho Scandiuzzi (PSD), André Rodini (NOVO) e Jean Coraucci (PSD). Ainda contou com duas assinaturas físicas: Brando Veiga (Republicanos) e Alessandro Maraca (MDB). Em plenário, Brando Veiga e Gláucia Berenice retiraram suas assinaturas.
A votação foi aprovada com 12 votos favoráveis e 7 votos contrários, sendo contrários: Mauricio Vila Abranches (PSDB), Renato Zucoloto (PP), Franco Ferro (PP), Brando Veiga (Rep.), Glaucia Berenice (Rep.), Alessandro Maraca (MDB), Eliseu Rocha (PP). Paulo Modas (PSD) e Zerbinato (PSDB) não votaram.