No ano que vem, os futuros iPads chegarão um tanto quanto diferentes. Sem botão “Home” físico, os tablets da Maçã trarão o Face ID, presente atualmente no iPhone X, usando o reconhecimento facial para desbloquear o aparelho. Ainda assim, não será dessa vez que o iPad terá display OLED, segundo fontes da Bloomberg.
Ao remover o botãozinho físico, a Maçã pretende construir o novo iPad com bordas mais delgadas, aumentando a área útil do display e deixando o dispositivo com um visual mais próximo do iPhone X, só que com pelo menos 10,5 polegadas. Essa será a primeira mudança significativa no design do iPad desde 2015, quando a companhia de Cupertino lançou o modelo Pro.
Desde então, o iPad vinha sendo o segundo produto mais vendido pela Apple, mas suas vendas globais caíram em 17% nos últimos anos. Com essa mudança, a Maçã pretende fazer com que as vendas de seu tablet voltem a crescer, especialmente graças a recursos que já foram implementados na última versão do aparelho, voltados para o uso profissional.
E a chegada do reconhecimento facial ao iPad pode realmente impulsionar suas vendas em 2018, já que esta inovação é, por enquanto, exclusiva da Apple. Outras fabricantes, como a Samsung, por exemplo, já tentaram usar a tecnologia em seus dispositivos, mas não obtendo o mesmo nível de segurança desenvolvido pela Maçã. O Face ID, além de garantir uma margem de erro de 1 em 1 milhão na autenticação do usuário, ainda pode ser usado nos Animojis e também serve para autenticar pagamentos digitais.
Já a tela OLED dificilmente estará presente, já que a Samsung Electronics é fornecedora desses painéis para os iPhones, e, seria o único criador de displays com capacidade de suprir a demanda dos novos iPads. Contudo, restrições técnicas e financeiras estariam impedindo a Apple de trazer as telas OLED também para seus tablets ainda em 2018. Para piorar, outras fornecedoras de displays, incluindo a LG Electronics, a Japan Display, a Sharp Corp e pequenas empresas chinesas, como a BOE Display e a Tianma Microelectronics, também não teriam capacidade de fornecer displays OLED com as dimensões ideais para um tablet no próximo ano.
Fonte: Bloomberg