Com pouco menos de um mês desde o lançamento do chip M1, a Apple já planeja novos processadores para Macs para 2021. O objetivo da companhia é superar o desempenho dos chips da Intel e lançar CPUs com 16 e 32 núcleos.
Segundo a Bloomberg, os engenheiros de chips da empresa chefiada por Tim Cook estão trabalhando no sucessor do M1 — atualmente disponível no MacBook Pro de 13 polegadas, MacBook Air e Mac Mini.
A novidade é que a futura série de chips da Apple, planejada para ser lançada no primeiro trimestre de 2021, também deverá equipar modelos mais atualizados do MacBook Pro, iMacs e uma nova versão do Mac Pro.
Atualmente, o chip M1 baseia-se apenas em quatro núcleos de processamento de alto desempenho. Ou seja, os novos processadores podem dobrar essa quantidade de núcleos em relação ao atual chip dos Macs.
A expectativa é de que a primeira linha dos processadores chegue ao mercado com apenas oito ou 12 núcleos de alto desempenho, dependendo da produção. Após os feedbacks dessa primeira leva, desktops de ponta da Apple com 16 e até 32 núcleos de alto desempenho devem ser lançados entre o fim de 2021 e começo de 2022.
Com o roteiro baseado no desenvolvimento de sua engenharia própria, a Apple também visa maior independência de seus produtos.
Caso a nova linha de chips supere o desempenho dos processadores da Intel, a fabricante do iPhone pode acelerar o ritmo de suas inovações, livrar-se da porcentagem da Intel sobre suas receitas e expandir sua participação no mercado de PCs.
Processadores gráficos na mira
Os engenheiros da Apple também querem apresentar melhorias nos processadores gráficos dos novos chips. A companhia já está testando peças gráficas com 16 e 32 núcleos para seus futuros dispositivos.
Em projetos ainda mais ambiciosos, a empresa de Tim Cook trabalha para apresentar, até 2022, atualizações gráficas com 64 e 128 núcleos dedicados em suas máquinas de última geração. Os processadores M1 atuais contam com apenas sete ou oito núcleos gráficos.
A Apple já anunciou, em junho, que a transição dos chips Intel para seus próprios chips deve acontecer em até dois anos. Neste ritmo, até o fim de 2022, todos os Macs do mercado podem contar com uma solução proprietária da companhia.
Via: Bloomberg