O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou a exigir que os aposentados e pensionistas realizem prova de vida para não terem os benefícios bloqueados. Desde março do ano passado os bloqueios estavam suspensos. O procedimento pode ser feito pessoalmente ou virtual.
O INSS havia deixado de exigir o procedimento em março de 2020 por causa da pandemia da covid-19. Mas agora volta a exigir que seus segurados que recebem o benefício por conta corrente, conta poupança ou cartão magnético comprovem que estão vivos. Segundo o INSS, a medida é necessária para evitar fraudes e pagamentos indevidos.
“O segurado pode comparecer presencialmente no banco onde recebe seu pagamento para fazer a prova de vida”, informou o Instituto. É necessário levar um documento de identificação com foto.
Algumas instituições bancárias oferecem alternativas, como a prova de vida pelo caixa eletrônico ou por aplicativos. O beneficiário deve confirmar as opções disponíveis e o horário de funcionamento com banco, pois algumas instituições oferecem horários diferenciados para os beneficiários do INSS.
O INSS vem implantando gradualmente a prova de vida por biometria facial. O serviço está disponível nos aplicativos “Meu INSS” e “Meu gov.br”, porém, apenas para alguns beneficiários que já possuem carteira de motorista ou título eleitoral com biometria facial cadastrada.
Segundo o Instituto, os beneficiários que podem usar esse serviço são avisados por SMS (pelo número 280-41) ou e-mail. Quem não recebeu nenhum desses comunicados deve fazer a prova de vida como nos anos anteriores.
Quem deixar de fazer a prova de vida pode ter a aposentadoria ou a pensão bloqueada. O bloqueio do benefício acontece se o beneficiário não realizar a prova de vida no mês previsto no calendário do INSS. Segundo o INSS, para aqueles que tiverem o benefício bloqueado, basta fazer a prova de vida normalmente para a liberação.
Nos casos em que o beneficiário esteja impossibilitado de se locomover ou ausente por motivos de viagem, é possível realizar a prova de vida por procuração. Para isso, o beneficiário deve cadastrar um procurador pelo aplicativo Meu INSS.