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Aposentadorias e pensões – Aprovado repasse de R$ 22 milhões ao IPM

A Câmara de Vereadores aprovou, na sessão desta quinta-feira, 22 de novembro, o projeto do prefeito Duarte Nogueira Jú­nior (PSDB) que autoriza repas­se de R$ 22 milhões da prefeitura para que o Instituto de Previ­dência dos Municipiários (IPM) efetue o pagamento dos 5.747 aposentados e pensionistas neste final de ano, fechando, assim, as contas do órgão previdenciário em 2018. A proposta entrou na pauta em caráter emergencial e foi aprovada por unanimidade – 26 votos a favor, já que o pre­sidente Igor Oliveira (MDB) só vota se houver empate.

São 4.414 aposentados e 1.333 pensionistas. Na terça-feira (20), o tucano já havia se reunido, no Palácio Rio Branco, com um grupo de vereadores para discutir a crise do IPM. Ele apresentou aos parlamen­tares a situação financeira do órgão previdenciário, solicitou a colaboração da Câmara na busca de uma solução e pediu a aprovação de dois projetos de lei que foram encaminhados ao Legislativo para votação. O primeiro foi aprovado ontem.

Inicialmente, a previsão da administração era transferir R$ 100 milhões para estes cobrirem o déficit do órgão, mas serão necessários R$ 240 milhões até dezembro por causa do cresci­mento do número de pedidos de aposentadorias. Dados da Se­cretaria Municipal da Fazenda revelam que atualmente existem mais de mil servidores em con­dição legal de se aposentar.

Já o segundo projeto estabe­lece um teto no valor das apo­sentadorias dos novos servido­res municipais – que ainda serão contratados. A proposta é que este limite seja o mesmo pago pelo Instituto Nacional do Segu­ro Social (INSS), que atualmente é de R$ 5.645,00. A intenção do Executivo é, após a aprovação da lei, fazer um convênio de previ­dência complementar para que todos os novos funcionários públicos que desejem obter um benefício maior possam optar pela contribuição para um fun­do individual.

O IPM ficaria responsável pelo pagamento até o limite do INSS e, a partir deste teto, a aposentadoria aumentaria de acordo com a contribuição com­plementar feita pelo servidor para esta previdência. O fundo previdenciário da prefeitura é a SPPrev, que cuida dos benefícios das administrações diretas e in­diretas do Estado de São Paulo. Levantamento feito pelo Tri­buna junto ao Instituto de Pre­vidência dos Municipiários de Ribeirão Preto (IPM) revela que 64% dos aposentados e pensio­nistas municipais – 3.664 pesso­as – recebem até o teto máximo da Previdência Social. Este pro­jeto ainda não entrou na pauta.

A folha de pagamento dos aposentados e pensionistas do IPM é de R$ 36,66 milhões mensais. No caso dos inativos o município complementa o que não é obtido com a contri­buição previdenciária, seja dos trabalhadores ou da prefeitura. Os servidores recolhem 11% do salário e o governo, 22%.

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