Tribuna Ribeirão
Esportes

Após desistência de clubes ingleses, Superliga Europeia é suspensa

Apenas dois dias após o seu anúncio, a Superliga Europeia foi suspensa nesta terça-feira, com a saída cole­tiva dos seis clubes ingleses. Manchester City, o primeiro a anunciar que deixou a polê­mica competição, foi seguido por Manchester United, Li­verpool, Arsenal, Tottenham e Chelsea. O recuo é conse­quência da forte oposição ao projeto, que recebeu manifes­tações contrárias de todos os setores do futebol – treinado­res, atletas que estão na ativa e ex-jogadores, dirigentes, e sobretudo de torcedores.

Em nota, a Superliga co­municou que vai “reconsiderar passos mais apropriados para reformular projeto”. Também afirma que os clubes ingle­ses foram pressionados a sair. “Apesar da anunciada saída dos clubes ingleses, forçados a tomar tais decisões devido à pressão sobre eles, estamos convencidos de que nossa pro­posta está totalmente alinhada com as leis e regulamentos eu­ropeus, como foi demonstrado por uma decisão judicial para proteger a Superliga de ações de terceiros”, diz trecho da nota.

Os clubes ingleses esta­vam entre os 12 clubes fun­dadores que anunciaram a criação do novo torneio no domingo. Desde o anúncio, as equipes vinham sendo alvo de constantes críticas pelo sistema adotado pelo torneio e pela forma como foi criado, à margem da Uefa, maior de­tratora da competição. Outro temor era de que os atletas dos clubes da Superliga fi­cassem de fora da Copa do Mundo de 2022, no Catar.

O maior ataque de jor­nalistas, comentaristas e torcedores era em relação ao formato adotado, com a participação fixa de 15 times, os fundadores, sem qualquer possibilidade de rebaixamen­to ou acesso. O formato de “clube fechado” foi atacado até mesmo pelo próprio téc­nico do City, Pep Guardiola.

Na Espanha, apenas Real e Atlético de Madrid se manti­nham firmes. O Barcelona já preparava o desembarque da Superliga, mas sem se indis­por. Antes que o desmanche do torneio fosse completo, a Superliga optou por anunciar a sua suspensão.

“A Superliga Europeia está convencida que o atual status quo do futebol euro­peu precisa mudar. Estamos propondo uma nova compe­tição europeia porque o sis­tema existente não funciona. Nossa proposta se baseia em permitir o esporte a evoluir enquanto gera recursos e esta­bilidade para toda a pirâmide do futebol, incluindo ajuda para superar as dificuldades financeiras vividas por toda a comunidade do futebol na pandemia. Também propor­cionaria pagamentos de so­lidariedade materialmente aprimorados a todos os inte­ressados no futebol”, registrou a organização do novo tor­neio, em comunicado.

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