Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, apreendendo valores, celulares e dispositivos eletrônicos
A Promotoria de Justiça de Barretos, com apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar, deu cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão para investigar eventuais irregularidades na gestão da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) daquela cidade.
Segundo informações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), os mandados foram cumpridos no âmbito da Operação Hígia. Durante a ação, foram apreendidos valores, celulares e dispositivos eletrônicos.
A investigação teve início a partir de informações recebidas pela Ouvidoria do MPSP e apontou que há indícios de que pessoas físicas e jurídicas teriam se beneficiado indevidamente de transações imobiliárias que, até o momento, alcançam R$ 4 milhões.
A 2ª Vara Cível da Comarca de Barretos também deferiu quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados; afastamento cautelar dos integrantes da diretoria executiva e membros do conselho fiscal; afastamento cautelar de funcionário; e indisponibilidade de bens (inclusive imóveis).
Além disso, foi determinado que a prefeitura indique representantes da Secretaria Municipal da Saúde e da Secretaria Municipal de Assistência Social para integrar uma comissão de intervenção na entidade, que arrecada recursos tanto na esfera pública quanto na esfera privada.
Ainda de acordo com o MPSP, a operação mobilizou cinco promotores de Justiça, seis servidores, 15 policiais civis e seis PMs, empregando nove viaturas. A Promotoria contou com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Delegacia Seccional de Polícia de Barretos e da Polícia Militar, incluindo a do Estado de Minas Gerais.