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Ao mestre com carinho

Na nossa vida sempre buscamos o melhor médico para cuidar da saúde de nossos filhos, o melhor advogado para resolver aquele “pepino” que aparece, o melhor arquiteto para resolver como será a nossa casa, antes de torcer para achar o melhor engenheiro para edificar nosso sonho. Você já parou para pensar onde surgem todas essas carreiras? Dentro da sala de aula.
Imagine quantos professores fazem parte, de forma si­lenciosa, de sua rotina? Até para você ler as minhas palavras, envolve pelo menos dois professores: os responsáveis pela nossa alfabetização.

Ser bom em algo depende de um dom, é lógico. Mas depende do conhecimento adquirido ao longo dos anos. Isso passa pelo professor e pelas lições que estes grandes mestres nos garantem ao longo de vários anos.

Todo mundo guarda um ensinamento na vida. Não tem jeito, sempre têm esses fatos marcantes de alguma lição. O professor, com sua dedicação, paciência e sabedoria, é essen­cial na formação das pessoas. Pelas mãos do professor, passa o futuro do país e um momento de tantos questionamentos.

No momento em que muitos já se preparam para ir às urnas mais uma vez, para o segundo turno da eleição nacio­nal e para governador, fica a expectativa que nossos futuros governantes olhem com mais carinho para essa categoria tão importante. Os professores, nem sempre são reconhecidos e homenageados como merecem. Muitas vezes o trabalho é quase invisível e sofre com problemas de estrutura, agressões e salários baixos. Como isso ocorre se todos conhecem a importância dos professores?

Infelizmente, pouco se ouviu até agora sobre propostas de fato para mudar o cenário da Educação. Esperamos que no segundo turno, com menos candidatos, as propostas sejam aprofundadas. Mas, acima de tudo, quem chegar precisa tra­balhar pela valorização. Esperamos que quem assuma as ca­deiras mais importantes desse País tenham o mesmo compro­misso que os nossos mestres possuem com a sociedade. Que seja feito um grande movimento no sentido de acabar com a falta de estrutura, salas lotadas e insegurança para trabalhar. É o mínimo que eles, que se dedicam tanto, merecem.

Professor dá aula por amor, sim. Mas, merece valorização. O professor primeiro se cultiva, para depois cultivar. A gente, só passa aquilo o que temos. Incentivar quem tem muito conhecimento a passar tudo isso à frente, é uma obrigação de nossos futuros governantes. Então, é preciso garantir que quem leciona hoje continue tendo condições de trabalhar e que novos professores sejam formados. Hoje, o interesse pela profissão está caindo muito.

O Brasil que todos queremos nasce dentro da sala de aula. Nasce na figura daquele que se desdobra, nunca tem tempo para e, quando tem, está preparando aula para o dia seguinte ou corrigindo provas. Daquele que fica feliz ao simplesmente transmitir conhecimento. Daquele que é amigo na hora que precisa, que dá o puxão de orelha nas horas certas. Daquele que não podemos ficar nenhum minuto sem. Daquele que, simplesmente, chamamos de “mestre”.

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