Ribeirão Preto perdeu a liderança do ranking e deixou de ter o gás de cozinha mais caro do estado de São Paulo. O botijão de 13 quilos vendido na cidade, que havia deixado o topo da lista da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em fevereiro, caindo para o segundo lugar, voltou a liderar a lista na última pesquisa, realizada entre os dias 25 e 31 de março, e retomou o posto que ocupava desde o final de outubro do ano passado.
No entanto, no último levantamento, realizado entre 1º de 7 e abril, a ANP constatou que o gás e Ribeirão Preto agora é o quarto mais caro entre 108 municípios pesquisados – o que não chega a ser uma boa notícia para a dona de casa. Segundo a agência, o preço do botijão vendido na cidade recuou 5,87%, de R$ 76,99 (mínimo de R$ 65 e máximo de R$ 88) para R$ 72,47 (piso de R$ 63 e teto de R$ 88) entre as duas pesquisas, desconto de R$ 4,52.
Para os revendedores, não houve alteração no preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo em embalagens de 13 quilos (GLP-13), que ainda custa R$ 52 (idem para piso e teto). A margem de lucro está em R$ 20,47 (39,3%) – era de R$ 24,99 (48,05%) em março. O levantamento é realizado semanalmente em 108 municípios paulistas.
O valor médio cobrado do consumidor em Ribeirão Preto está R$ 2,53 abaixo do praticado pela primeira colocada do ranking, São Caetano do Sul, onde o botijão custa R$ 75 em média (mínimo de R$ 69,99 e máximo de R$ 80), variação de 3,5%. Outras duas cidades praticam preços mais elevados do que Ribeirão Preto: Marília (R$ 74,50, mínimo de R$ 72 e máximo de R$ 75) e São Carlos (R$ 73.05, piso de R$ 67 e teto de R$ 85).
Em relação ao valor mais baixo do estado de Sâo Paulo, praticado em Mogi Mirim, de R$ 51,88 (mínimo de R$ 48 e máximo de R$ 55), a diferença para o GLP vendido em Ribeirão Preto chega a R$ 20,59, com variação de 39,7%. A última alteração no valor do gás vendido nas refinarias da Petrobras ocorreu em 4 de abril, quando a estatal anunciou redução de 4,4% no preço dos botijões de até 13 quilos (GLP-13), utilizado em residências.
Desde o dia 5, o preço nas refinarias é de R$ 22,13 em média, frente ao valor de R$ 23,16 estipulado em janeiro. A expectativa era de que a queda fosse repassada ao consumidor. A estatal passou a fazer ajustes trimestrais para o gás de cozinha em janeiro deste ano, com objetivo de suavizar os repasses da volatilidade dos preços do mercado internacional ao bolso do brasileiro.
Combustíveis – Para a gasolina e o diesel, a política da Petrobras continua sendo de ajustes diários. Petrobras: preço médio da gasolina sobe 0,8% e o do diesel avança 2%. A estatal anunciou que o preço médio do litro da gasolina passa a R$ 1,6968 a partir desta quinta-feira (12), o que representa uma alta de 0,8% ante o preço praticado nesta quarta-feira (11), de R$ 1,6833. Já o valor médio do litro do diesel passará a R$ 1,9549, valor 2% maior que o praticado ontem, de R$ 1,9169.