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Ano Macalé será lançado em RP 

Comissão organizadora planeja calendário de celebrações em 2024 e início de 2025, em comemoração aos 50 anos de produção do artista visual Macalé  (Divulgação)

A Biblioteca Sinhá Junqueira, com apoio da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, abrirá as portas na noite desta quarta-feira, 28 de fevereiro, para dar início ao Ano Macalé. O projeto prevê uma série de iniciativas entre exposições, bate-papos e exibição de documentários, com o intuito de celebrar a vida e obra do grande mestre Jaime Domingos Cruz, o Macalé, que completaria 50 anos de produção artística em 2024.

O evento, que vai contar com um coquetel, terá início às 19 horas e será aberto para o público em geral. A biblioteca fica na rua Duque de Caxias nº 547, Centro. O projeto Ano Macalé, organizado por uma comissão formada por membros da família do pintor, artistas, curadores, arquitetos, galeristas, historiadores e educadores locais, visa enaltecer a produção de Macalé e sua importância para as artes visuais.

“Com uma jornada artística que em 2024 chega a cinco décadas, saudamos o Mestre Macalé! Seu legado, em obra e gesto, registra a sua subjetividade de uma Ribeirão Preto atravessada pela cultura negra, pela crítica social, pelo afeto familiar, pelo desejo de mudanças”, diz um trecho de texto sobre o artista escrito por Betto Souza, jovem curador, artista visual, profundo conhecedor da obra de Macalé e também membro da comissão organizadora do projeto.

Para dar início às homenagens e apresentar a programação inicial do projeto, a comissão está preparando uma noite especial na Biblioteca Sinhá Junqueira, onde o público poderá acompanhar o vídeo documentário da série “Arte da Maturidade: Trajetórias”, produzido por Márcia de Freitas Alves, Gilberto Abreu e Holanda Filmes, que discorre sobre o trabalho e a vida de Macalé.

Além de artista visual, Macalé é também forte referência quando se fala em arte-educação na cidade. “Reconhecer o pioneirismo de Macalé no ensino e produção da arte local é fundamental para que a sociedade cresça sadia, valorizando e preservando sua própria história”, enfatiza Yolanda Cipriano, artista visual, arquiteta, curadora e membro da comissão organizadora.

Macalé ofereceu, de 1993 a 2005, oficinas gratuitas de pintura nos jardins dos Museus Histórico e do Café, localizados junto ao campus da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. As aulas aconteciam nas manhãs de domingo e marcaram a vida de muitas crianças.

“Fico emocionada em saber que meu pai fez parte da vida de tantas crianças, hoje homens e mulheres que sentem um carinho especial por ele”, diz Márcia Cruz, filha primogênita do artista e que também integra a comissão organizadora.

Divulgação
Projeto prevê exposições, bate-papos e exibição de documentários, com o intuito de celebrar a vida e obra do grande mestre Macalé 

 

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