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Animais recebem vacina antirrábica

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Divisão de Vigilância Ambiental, iniciou na quinta-feira, 23 de fevereiro, a vacinação antirrábica animal gratuita e sem necessidade de agendamento. A vacina contra a raiva está disponível na Uni­dade de Vigilância em Zoo­noses (UVZ), localizada na avenida Eduardo Andréia Ma­tarazzo (Via Norte) nº 4.255, na Vila Albertina, Zona Norte, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30.

Aos sábados, domingos e feriados, o horário é das oito às 16 horas. Mais informações pelo telefone (16) 3969-8120. A raiva é uma zoonose que qua­se sempre é fatal, tanto para o homem quanto para o animal. Manter o pet devidamente vaci­nado é a única maneira de pro­tegê-lo da doença.

“Os animais devem ser va­cinados anualmente contra a raiva. Para receber a vacina é importante que o animal esteja saudável e tenha mais de três meses de vida”, orienta a chefe da Divisão de Vigilância Am­biental, Maria Lucia Biagini. A vacinação é gratuita e não é pre­ciso agendamento.

Os cães devem ser levados com coleira e guia e os gatos em caixa de transporte. A campanha não acontece desde 2019. Em 2020, a Secretaria de Estado da Saúde e os 645 mu­nicípios paulistas decidiram adiar a vacinação contra a raiva para cães e gatos, como forma de prevenção à propa­gação da covid-19.

Em 2019, em Ribeirão Pre­to, segundo dados da Vigilância Ambiental em Saúde, órgão da Secretaria Municipal da Saúde, a Campanha de Vacinação contra a Raiva Animal havia imuniza­do 67.012 animais (cães e gatos) durante as ações que ocorreram entre 10 de agosto e 13 de setem­bro em toda a cidade.

A campanha superou a meta de 60 mil animais em 11,7% antes do término – foi até o final de setembro. A rai­va é uma doença que não tem tratamento e nem cura e é transmitida a cães e gatos por meio de contato com morce­gos contaminados. Por isso, há necessidade de proteger os ani­mais domésticos, uma vez que a doença pode ser transmitida também ao homem.

“Orientamos a população, principalmente, para que alerte as crianças e adoles­centes a não manterem con­tato com os animais. Quem encontrar um morcego, mes­mo que esteja morto, deve acionar a Divisão de Vigilân­cia Ambiental para que sejam orientados corretamente”, ex­plica Maria Lúcia Biagini.

O Brasil possui 33 milhões de domicílios com pelo menos um cachorro, e mais doze mi­lhões com algum gato, segun­do o Instituto Brasileiro de Ge­ografia e Estatística (IBGE). Já o Ministério da Saúde estima que a população de caninos e felinos pode variar entre 10% e 20% em relação à população humana do município.

Dentro dessa estimativa, Ribeirão Preto teria entre 70 mil e 141 mil cachorros e ga­tos – são 702.739 habitantes, de acordo com dados de ju­lho divulgados em agosto pelo IBGE. Desde 1997, o estado não registra casos de raiva em humanos provocados pela va­riante canina, e desde 1998 não há casos caninos e felinos.

Casos esporádicos podem ocorrer pela variante de mor­cego, sendo o último registro de 2018 após contato direto da vítima com morcego infectado (vivo ou morto). A prevenção da raiva ocorre por meio do controle da doença nos ani­mais domésticos e da profila­xia no ser humano.

Assim, as pessoas ou cães e gatos que tiverem contato aci­dental com morcegos devem ser prontamente encaminha­das para tratamento profiláti­co. Também é imprescindível procurar um serviço de saúde se a pessoa for arranhada ou mordida por um animal ma­mífero desconhecido. Não há cura para a raiva e é uma doen­ça quase sempre fatal, que pode provocar paralisia, debilidade e outros quadros motores.

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