A Usina Nuclear Angra 1 iniciou, à meia-noite de ontem (11), uma parada programada, que deve durar 37 dias, segundo a Eletronuclear, estatal que opera a usina. Durante a parada, será realizado o reabastecimento de cerca de um terço do combustível que alimenta o reator.
As paradas são programadas com pelo menos um ano de antecedência e ocorrem, aproximadamente, a cada 12 meses.
Além do reabastecimento, serão realizadas atividades que requerem que a usina esteja desligada, como a manutenção periódica, a instalação de modificações de projeto e trabalhos de inspeção, incluindo o levantamento de dados com o objetivo de estender a vida útil de Angra 1.
Ao todo, devem ser cumpridas 4.354 tarefas nos dias sem geração de energia elétrica, o que vai contar com 1,2 mil profissionais de empresas nacionais e estrangeiras contratadas pela Eletronuclear. O grupo inclui 102 trabalhadores estrangeiros.
O desligamento programado da usina ocorre em comum acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que vai demandar a energia gerada em outras usinas interligadas no sistema para garantir o abastecimento nos locais atendidos pela usina.