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Aneel define tarifa de energia

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pro­move nesta terça-feira, 4 de abril, reunião para definir o reajuste da conta de luz na área de atuação da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista), que atende cerca de 325.000 consumidores em Ribeirão Preto e mais 4,4 mi­lhões de clientes espalhados por outras 233 cidades do es­tado de São Paulo.

Sábado
A correção deve começar a valer a partir de sábado, dia 8 de abril, com impacto na fatu­ra de maio. A Aneel vai anali­sar os subsídios apresentados pela CPFL Paulista em janeiro e definir o percentual de rea­juste de acordo com a proposta de revisão tarifária periódica da companhia. A consulta pú­blica da distribuidora foi aber­ta em 14 de dezembro e termi­nou em 17 de fevereiro.

Pela proposta, o reajuste médio pode chegar a 10,02%. São 9,51% de aumento para os consumidores residenciais, 9,86% para clientes cativos de baixa tensão, como comércio e prestadores de serviços, e de 10,32% para a alta tensão – grandes consumidores como shopping centers, indústrias etc. Estes índices, porém, só se­rão definidos nesta terça-feira.

Em 2022
No ano passado, em 8 de abril, a conta de energia elé­trica da CPFL Paulista su­biu, em média, 14,97% para 322.817 unidades de Ribei­rão Preto e mais 4,4 milhões de clientes em 233 cidades do Estado de São Paulo. Para os consumidores residenciais, o aumento foi de 13,8%.

Para os clientes da alta ten­são – indústrias, shopping cen­ters e outros estabelecimentos de grande porte – o reajuste fi­cou em 16,42%. Para os consu­midores de baixa tensão, como pequenos negócios, exceto os clientes residenciais, a alta che­gou a 14,24%.

Em 22 de abril de 2021, a Aneel aprovou reajuste médio de 8,95% na conta de luz da CPFL Paulista. Para os consumidores residenciais e pequenos comércios, que também entravam na faixa de baixa tensão, o aumento foi de 8,64%. Para os clientes da alta tensão – indústrias, sho­pping centers e outros estabe­lecimentos de grande porte – o reajuste ficou em 9,60%.

Começou a valer cerca de 15 dias depois da data da revisão tarifária da conces­sionária. Em 2020, a agência suspendeu por 90 dias apli­cação do reajuste da tarifa da CPFL Paulista, em acordo com a concessionária. O dife­rimento havia sido solicitado pela própria empresa e o rea­juste médio de 6,05% passou a valer em 1º de julho.

Para os consumidores re­sidenciais e pequenos comér­cios, que também entram na faixa de baixa tensão, o aumen­to foi de 5,17%. Para os clientes da alta tensão o reajuste ficou em 6,72%. Em 2019, a conta de luz em Ribeirão Preto subiu, em média, 8,66%.

A Aneel autorizou, dentro do processo de revisão tari­fária anual da CPFL Paulista, reajuste nas faturas da conces­sionária. Para os consumido­res residenciais, a alta foi de 7,87%. Pequenos comércios ti­veram reajuste de 8,34%. Para os clientes da alta tensão o au­mento foi de 9,30%.

Bandeira tarifária
Na última sexta-feira, 31 de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica anunciou que a bandeira verde seguirá acionada em abril para to­dos os consumidores do país. Com a decisão, a conta de luz continuará sem cobrança adicional neste mês.

A bandeira verde está em vigor há um ano, desde 16 de abril do ano passado. De se­tembro de 2021 a 15 de abril, os consumidores pagaram um adicional de R$ 14,20 por 100 quilowatt-hora (kWh) con­sumidos, referente à bandeira escassez hídrica.

Segundo a agência, o pa­tamar, que reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas por conta das chuvas, deve ser mantido nos próximos meses. A previsão é de que o período de chuvas se encerre com alto grau de ar­mazenamento nas hidrelétri­cas, com patamares próximos a 90%.

Aumento
Em 21 de junho do ano passado, a agência aprovou aumentos da ordem de 60% nos valores das bandeiras ta­rifárias amarela e vermelha 1. O valor da amarela terá rea­juste de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 2,989. Já a vermelha 1 vai de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh. Alta chega a 63,7%.

O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, pas­sou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para R$ 9,795, aumento de 3,2%. O sistema de ban­deiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no país aos consumidores e atenu­ar os reajustes das tarifas e o impacto nos orçamentos das distribuidoras de energia.

Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. No ano passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Am­plo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geo­grafia e Estatística (IBGE), o preço da energia elétrica avançou 21,21% no país.

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