Tribuna Ribeirão
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André Mendonça é indicado ao STF

MARCELO CAMARGO/AG.BR.

O presidente Jair Bolsonaro indicou formalmente o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, para assumir a vaga deixada por Marco Aurélio Mello no Supre­mo Tribunal Federal (STF). A indicação consta na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 13 de julho.

O nome de Mendonça ain­da precisa ter o nome aprova­do pelo Senado Federal, onde enfrenta resistências. Com isso, Bolsonaro cumpre sua pro­messa de campanha de indicar ao STF alguém “terrivelmente evangélico”. O advogado-geral é pastor presbiteriano e, se alçado ao Supremo, pode fortalecer a ligação do presidente com gru­pos religiosos, importantes no xadrez eleitoral de 2022.

O perfil do possível novo ministro do Supremo foi, in­clusive, destacado ontem por Bolsonaro durante entrevista coletiva. “Mendonça é extrema­mente evangélico. Pedi a ele que, uma vez por semana, comece a sessão (no Supremo) com uma oração”, afirmou, após encontro com o presidente do STF, minis­tro Luiz Fux.

Seguindo os ritos constitu­cionais, Mendonça agora deve passar por sabatina no Sena­do Federal. Para ser aprovado, o ministro precisa do voto de pelo menos 41 dos 81 senado­res. Muitos parlamentares da Casa têm reservas ao indicado de Bolsonaro pelo uso da Lei de Segurança Nacional (LSN) con­tra críticos do governo enquanto ocupava o Ministério da Justiça.

Ciente das resistências, Mendonça há tempos tem procurado senadores para ga­rantir sua aprovação. “O André vem fazendo a peregrinação no Senado Federal. Na con­tagem dele, existe, sim, uma grande possibilidade de ser aceito”, ressaltou Bolsonaro.

Mendonça foi ministro da Justiça e Segurança Pública entre abril de 2020 e março deste ano. À frente da pasta, foi alvo de queixa-crime por supostos crimes de responsa­bilidade, acusado de utilizar o cargo para intimidar oposito­res do presidente Bolsonaro.

Também foi acusado de em­pregar a Polícia Federal como “instrumento de perseguição”. A queixa foi embasada por epi­sódios em que Mendonça re­correu à LSN para “defender a honra” do presidente, como quando abriu investigação em virtude de um outdoor contrá­rio a Bolsonaro no Tocantins.

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