A Amazônia Legal ainda ocupava 5.015.068,18 quilômetros quadrados no ano de 2020, o equivalente a cerca de 58,9% do território brasileiro, mesma extensão do ano anterior. Houve alterações apenas em alguns municípios internos, eventualmente desagregados em municípios menores, mas sem mudanças nas divisas dos Estados e fronteiras internacionais, informou nesta quarta-feira, 16 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Amazônia Legal, instituída por lei em 1953, define a delimitação geopolítica da região para efeito de planejamento social e econômico local. O governo federal é o responsável pela demarcação da Amazônia Legal, cabendo ao IBGE apenas a divulgação espacial da região, explicou Diogo Nunes, cartógrafo do instituto, em nota oficial.
Nove Estados compõem a Amazônia Legal: Acre (22 municípios), Amapá (16 municípios), Amazonas (62 municípios), Mato Grosso (141 municípios), Pará (144 municípios), Rondônia (52 municípios), Roraima (15 municípios), Tocantins (139 municípios) e parte do Maranhão (181 municípios, dos quais 21 foram parcialmente integrados), com um total de 772 municípios.
O Maranhão é o Estado com o maior número de municípios na área, com 79,3% do seu território integrado à Amazônia Legal. “As maiores mudanças em relação a 2019 foram em municípios internos à Amazônia Legal”, apontou Nunes. “Por exemplo, no Mato Grosso, o município de Várzea Grande teve mudanças em seu território, mas sem que isso alterasse a área total em questão”, acrescentou o cartógrafo, na nota divulgada pelo IBGE.