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Aluguel em RP dispara em 12 meses

Preço do aluguel em Ribeirão Preto acelerou para alta de 2,23% em março: acumula elevação de 2,27% no primeiro trimestre e de 11,80% em doze meses (Alfredo Risk)

Segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial, o preço do aluguel em Ribeirão Preto acelerou para alta de 2,23% em março, ante aumento de 0,43% em fevereiro. Acumula elevação de 2,27% no primeiro trimestre deste ano e de 11,80% em doze meses. O preço médio do metro quadrado para locação na cidade era de R$ 24,52 no mês passado. 
 
A média entre as 25 cidades pesquisadas pelo ÍndiceZAp foi de 1,16% em março, ante 1.28% em fevereiro. No trimestre acumula aumento de 3,75%, e em doze meses avança 15,19%, com preço médio de R$ 44,15 por metro quadrado, segundo a  pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com os portais ZAP ((VivaReal e Zap Imóveis).  
 
Os percentuais são superiores à inflação constatada pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) indexador do aluguel no Brasil, calculado pela Fundação Getúlio Vargas e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – indexador oficial de preços, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
O IGP-M registrou deflação de 0,47% em março, ante queda de 0,52% em fevereiro. No bimestre, acumula retração de 0,91%. Em doze meses, recua 4,26%. Já o IPCA desacelerou a 0,16% em março, após elevação de 0,83% em fevereiro.  
 
Como consequência, a inflação acumulada em doze meses arrefeceu pelo sexto mês consecutivo, passando de 4,50% em fevereiro para 3,93% em março. A taxa acumulada pela inflação no primeiro trimestre do ano está em 1,42% até março, ante 1,25% até fevereiro.  
 
Segundo presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP), José Augusto Viana Neto, o aumento de 11,80% em doze meses, em Ribeirão Preto e região, já esperado porque a escassez de imóveis para locação é muito grande, a procura é maior do que oferta”, diz.  
 
“Com isso, a pressão sobre o proprietário aumenta com ofertas mais vantajosas. Ele acaba pedindo um valor que o locatário atual não consegue renovar o contrato. A oferta para locação não aumenta porque não há investidores interessados neste tipo de imóvel”, diz. 
 
O metro quadrado mais caro fica em Barueri, cidade da Grande São Paulo que abriga condomínios como o primeiro do grupo Alphaville no país. Custa R$ 60,15. O menor valor é praticado em Pelotas, no Rio Grande do Sul: R$ 17,28. No Estado de São Paulo, a locação mais barata está em São José do Rio Preto: R$ 23,76 Ribeirão Preto vem em seguida, em segundo lugar, terceiro no geral.  
 
Dentre as 25 cidades estão onze capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC) e Goiânia (GO). Além de Ribeirão Preto, São Paulo, Barueri e São José do Rio Preto, tem mais sete cidades paulistas. 
 
São elas Campinas, Guarulhos, Praia Grande, Santos, São Bernardo do Campo, Santo André e São José do Campos. Completam a lista Niterói (RJ), Joinville (SC) e São José (SC). De acordo com a apuração do último mês, imóveis com quatro ou mais dormitórios registraram um aumento de preço superior à média (+1,51%), contrastando com o incremento relativamente menor identificado entre unidades com dois dormitórios (+1,11%).  
 
Os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZAP de Locação Residencial não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato.  
 
Como resultado, capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo. O IGP-M recuou 0,12% na segunda prévia de abril, após queda de 0,31% na mesma leitura de março, informou nesta quinta-feira (18) a Fundação Getulio Vargas (FGV).  
 
O movimento foi puxado pela moderação da queda do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que caiu 0,28% nesta leitura, ante variação negativa de 0,53% em março. Houve, por outro lado, aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) nesta segunda prévia (de 0,24% para 0,25%) e do Índice Nacional de Custo da Construção Civil (de 0,17% para 0,27%). 
 

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