Um alpinista britânico que estava debilitado para descer o Monte Everest morreu no último sábado (25), disseram autoridades. É o oitavo escalador a morrer na montanha mais alta do mundo e o 18º no Himalaia do Nepal, durante a atual temporada de escalada.
Autoridades atribuíram a maior parte das mortes a fatores como fraqueza, exaustão e atrasos na rota lotada que leva até o topo de 8.850 metros.
Robin Haynes Fisher, de 44 anos, morreu na chamada “zona da morte”, conhecida por baixos níveis de oxigênio na descida do Everest, disse Mira Acharya, do Departamento de Turismo.
O britânico é a oitava pessoa a morrer no Everest na temporada atual de escalada que termina este mês.
“Ele morreu por conta da fraqueza após uma longa escalada e descida difícil”, disse à agência de notícias Reuters Murari Sharma, da empresa Everest Parivar Treks, que organizou a logística.
“Ele estava descendo do topo com seus guias sherpa do topo quando desmaiou de repente”, acrescentou. Os guias tentaram socorrê-lo, mas não puderam salvá-lo, contou Sharma.
Garrett Madison, da empresa americana Madison Mountaineering, que patrocina alpinistas do Monte Everest, disse que muitos não eram “escaladores bem qualificados ou preparados” e não contavam com apoio necessário para fazer a escalada e descida com segurança.
“Se eles estivessem com uma equipe forte e experiente, provavelmente estariam bem, mas com apoio mínimo, se algo dá errado, é difícil”, afirmou Madison.
O Everest também pode ser escalado do Tibete, onde também foram relatadas mortes nesta temporada.