Por Pedro Venceslau
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não descartou a possibilidade de assumir a presidência do PSDB, após negar esse cenário de forma contundente nos últimos dias. Com a destituição do senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da sigla, na última quinta-feira, dia 9 de novembro, o nome do governador foi levantado por tucanos importantes, como o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Temos dois pré candidatos. Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro”, disse Alckmin. Além de Tasso, que se declarou candidato na última quarta, dia 8, o governador de Goiás, Marconi Perillo, também afirmou que vai concorrer à presidência do PSDB, que será escolhida em convenção do partido no dia 9 de dezembro.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste domingo, 12, que defende Perillo para presidir a sigla, mas “se for necessário” que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin assuma o comando da sigla como terceira via “será bom para o partido”.
“Se for necessário que o governador Geraldo Alckmin assuma a presidência do PSDB como um tercius será bom para o partido”, disse o tucano. “Continuo apoiando Marconi Perillo para a presidência do PSDB.”
Nesta semana, o senador Aécio Neves (MG), presidente afastado do partido, destituiu Tasso da presidência interina. A justificativa do mineiro é dar isonomia à escolha do próximo presidente do PSDB, em dezembro, uma vez que Tasso se candidatou ao cargo.
Com a saída de Tasso, assumiu, interinamente, o ex-governador Alberto Goldman. A disputa pelo comando da legenda levou à maior crise interna do PSDB.