Tribuna Ribeirão
SindTur Notícias

“AGRISHOW” MOSTROU A FORÇA DO TURISMO RIBEIRÃOPRETANO

Aguinaldo Rodrigues da Silva – Presidente do Sindtur

O Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET) da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (SETUR SP) é responsável pela coleta e tratamento de dados a fim de monitorar e compreender o comportamento dos visitantes no destino de uma cidade, bem como antecipar as tendências do mercado turístico e a sustentabilidade do próprio setor. As análises e pesquisas são um trunfo importante para todo o setor de turismo,no planejamento de ações e direcionamento de esforços para o desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo, viagens e eventos.Quanto ao turismo em Ribeirão Preto, este Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), no período de 01 a 05 de maio, fez pesquisa junto ao público da 28ª Agrishow em nossa cidade, e apresentou ao trade, o resultado das informações colidas junto a 594 entrevistados. Curiosamente, para estes dados,contou com o apoio das Secretarias de Turismo das cidades de Brodowski, Cravinhos, Sertãozinho, Sales Oliveira e moradores voluntários de Ribeirão Preto que receberam capacitação do CIET/SETUR-SP, sobre construção de pesquisas técnicas e de campo.A nossa cidade, como promotora do evento, não foi convidada a participar, visto que o nosso Prefeito transformou a nossa ex Secretaria de Turismo (hoje com viés político) em departamento agregado a Secretaria da Cultura, e com um COMTURP desprestigiado e sem peso decisório. Todavia, observou-se, pelas pesquisas, a força regional da nossa cidade e a capacidade empresarial de proporcionar eventos técnicos da maior qualidade. Segundo estas mesmas pesquisas, a maior parte do público da Agrishow, (75,56%), veio do próprio estado de São Paulo;usando veículos próprios, particulares ou de empresas (54,96%); ou ônibus/vans fretados (27,3%). Era um público majoritariamente masculino (64,67%) entre 30 e 39 anos (24,57%) e 18 e 24 anos 20,31%); e teve como principal motivação da viagem (96,73%) participar da Agrishow. Entre as atividades locais, além da feira, destacam-se a gastronomia (45,34%), bares e vida noturna (18,63%); e visita a parentes ou amigos (10,56%). A permanência média do visitante foi de 1,8 dia, já que 57,83% dos visitantes eramexcursionistas, que permaneceram no destino apenas um dia, sem pernoite. Outros 18,96%permaneceram cinco ou mais de cinco dias na cidade. A maioria que pernoitou na cidade sehospedou em hotéis (53,2%) de Ribeirão Preto e das cidades próximas na região, seguido depessoas que se hospedaram na residência de amigos ou parentes (14,29%); e em imóveisalugados através de imobiliárias (12,32%). A Agrishow teve um público final estimado de 195 mil visitantes e a proporção deturistas/excursionistas foi de 88,75% desse público, contabilizando aproximadamente173.000 visitantes de outras cidades de São Paulo e de outros estados durante os cinco dias de feira. Esses visitantes tiveram um gasto médio de aproximadamente R$ 3.000 durante os cinco dias de evento, gerando uma receita turística estimada para Ribeirão Preto e Região de mais de R$ 520 milhões. No nosso entendimento, o salto do turismo ribeirãopretano, aconteceu, por causa da volta do que a cidade oferece de melhor ao setor: eventos de negócios, como feiras e convenções, além da oferta gastronômica e uma hotelaria, bares e restaurantes da melhor qualidade. No geral, os dados são extremamente positivos, visto que o setor, um dos mais importantes para a economia da cidade, tanto em número de empresas como em empregos criados, foi bastante afetado pela crise sanitária, quando precisou paralisar totalmente, parte de suas operações. Estes dados, e outros mais, seriam apresentados e debatidos em reunião do COMTURP dia 06 último, mas, infelizmente, com ausência do diretor de turismo da Secretaria da Cultura e a presença de somente 7 (sete) Conselheiros, inviabilizou a reunião mensal e acentuou o descrédito dos empresários do trade, em não verem ações públicas para o turismo da nossa cidade, e a ausência do protagonismo do Poder Publico Municipal.

Turismo e serviços puxam alta de 17,2% ido franchising

Com a demanda reprimida e a elevação do tíquete médio em Turismo, a procura maior por Serviços e o arrefecimento da pandemia levaram o franchising a registrar crescimento de 17,2% no faturamento no 1º trimestre de 2023 ante igual período de 2022, quando a variante Ômicron da covid estava ativa.

A receita passou de R$ 43,380 bilhões para R$ 50,854 bilhões. Porém, a pressão de custos, o comportamento ainda oscilante dos consumidores e o reequilíbrio de compromissos financeiros da pandemia continuam a ser desafios para o setor. É o que aponta a Pesquisa Trimestral de Desempenho do Franchising realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2019 (antes da pandemia), o incremento na receita chega a 22,6%. Já em relação ao faturamento no acumulado de 12 meses, a alta foi de 16,1% – receita que avançou de R$ 188,568 bilhões para R$ 218,962 bilhões. O patamar ficou superior ao período p-pandemia, com destaque para o montante que ultrapassou a barreira dos 200 bilhões de reais. Os dados da ABF apontam, ainda, que são cinco trimestres seguidos de crescimento do setor.

De acordo com Tom Moreira Leite, presidente da ABF, esse crescimento superior a 17% é a melhor performance já registrada em um primeiro trimestre do ano, marcando mais uma vez trajetória de recuperação do setor de franquias, já destacada nos estudos anteriores.

 

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