Por Felipe Rosa Mendes
Roger Federer voltará a jogar na América do Sul neste ano. O tenista suíço fará um giro pelo continente para uma série de exibições na Argentina, Chile, Colômbia e México em novembro, provavelmente após a disputa do ATP Finais, que acaba no dia 17. As datas dos jogos ainda não foram confirmadas.
O giro, contudo, não inclui o Brasil, que fez parte da última série de jogos de Federer pelo continente em dezembro de 2012. Na ocasião, ele também esteve na Colômbia e na Argentina. Desta vez, o país de Gustavo Kuerten deve ficar de fora.
Em contato com o Estado, o agente e sócio do tenista, o norte-americano Tony Godsick, afirmou que tentou incluir o Brasil no giro, mas não encontrou investidores interessados no evento. “Tentamos buscar um promotor que quisesse apoiar o evento, mas não fomos bem-sucedidos”, declarou Godsick à reportagem.
De acordo com o jornal argentino La Nación, os jogos no país estão marcados para a terceira semana de novembro. O local ainda não foi definido e os possíveis rivais seriam o alemão Alexander Zverev e o austríaco Dominic Thiem. Juan Martín del Potro, tenista da casa, sofreu uma fratura no joelho em junho e tem chances remotas de voltar a jogar neste ano. Ele enfrentou Federer nas exibições de 2012.
Naquele mesmo ano, o suíço fez sua primeira visita ao Brasil, numa série de jogos realizados no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Em quatro dias, o suíço enfrentou rivais como o alemão Tommy Haas, o francês Jo-Wilfried Tsonga e até o brasileiro Thomaz Bellucci, que acabou levando a melhor em sua partida.
Também participaram do evento tenistas do calibre de Serena Williams, Maria Sharapova, Victoria Azarenka, os irmãos Bob e Mike Bryan e os também duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo. Na ocasião, o evento foi bancado pela Gillette, então um dos principais patrocinadores de Federer. O vínculo entre as partes foi encerrado em 2015.
“Roger fez uma visita incrível ao Brasil em 2012 e gosta muito dos seus fãs brasileiros, que o apoiam tanto e até viajam pelo mundo para vê-lo. Se não acontecer uma exibição neste ano no Brasil, espero que ele posa voltar ao país no futuro”, disse o agente do tenista número três do mundo.