O valor dos empréstimos realizados pela Desenvolve SP para municípios da Região Administrativa (RA) de Ribeirão Preto somou R$ 64.800.000 em 2023, mais do que o dobro dos R$ 27.600.000 milhões do ano anterior. São R$ 37.200.000 a mais e alta de 134,8%.
Os dados da agência de fomento ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo indicam que a expressiva alta se deve à quantidade de projetos apresentados por prefeituras. Juntos, somaram R$ 51.400.000, quantia que representa 79% do total de empréstimos.
Avanço – Se comparado com 2022, o avanço foi de 275%. Os dados mostram ainda que o volume de recursos para projetos de inovação na região mais do que dobraram, passando de R$ 851.000 em 2022 para R$ 2.100.000, aporte de R$ 1.249.000 e aumento de 146,77%.
Empreendedores privados (micro, pequenos e médios empresários) tiveram R$ 13.400.000 para financiar projetos – 21% do total de operações de crédito da Desenvolve SP na região. Grandes obras voltadas à melhoria da infraestrutura viária em curso na cidade de Ribeirão Preto tiveram R$ 40.680.000 em recursos liberados pela agência.
ETE – Outro projeto importante na região que contou com financiamento da agência de fomento foi a primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Pitangueiras, obra histórica para o município e que será inaugurada nesta sexta-feira (19).
Para construí-la, a administração municipal contou com R$ 10.500.000 de financiamento (60% do custo total), sendo R$ 2.000.000 liberados apenas em 2023. Para mais detalhes da região ou cases com empreendedores da região, entre em contato com [email protected]
Região – A RA de Ribeirão Preto é formada também por Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Taquaral.
Estado – O volume de operações de crédito realizadas pela Desenvolve SP em 2023 em todo o estado de São Paulo avançou 38% em relação ao ano anterior. A agência de fomento atingiu R$ 1,012 bilhão de desembolsos para empreendedores privados e agentes públicos durante o ano passado, ante a R$ 735,7 milhões de 2022.
Os recursos beneficiaram 256 municípios paulistas, ou 39,7% do total de 645. Foram disponibilizadas 21 linhas de crédito, que contemplaram projetos de inovação, capital de giro, obtenção de maquinários, sustentabilidade e aquelas outras voltadas especificamente para o empreendedorismo feminino (Desenvolve Mulher Sustentável e Desenvolve Mulher), essas duas últimas criadas no ano de 2023.
Segundo o balanço, a maior parte do valor de R$ 1,012 bilhão em desembolsos foi para o setor público, que teve R$ 542,2 milhões em projetos financiados, ou 53,6% do total. O desempenho do setor público foi um dos grandes destaques de 2023, uma vez que os recursos representam uma evolução de 286% frente a 2022, quando foram destinados R$ 140,3 milhões.
Os dados relativos a 2023 revelam ainda que as operações de crédito feitas por empreendedores privados chegaram a R$ 469,7 milhões (46,4% do total). Os pedidos atendidos foram formulados por 1.609 empresas instaladas em 228 municípios paulistas. Uma informação relevante é a de que os projetos em inovação tiveram uma forte evolução, de 283% (de R$ 20,5 milhões em 2022 para R$ 78,4 milhões).
Histórico – Desde a sua criação, em 2009, até o final do ano passado, a Desenvolve SP registra um desembolso total acumulado de R$ 7,147 bilhões de reais para clientes de 463 municípios paulistas, o equivalente a 71,8% do total. Até o final do ano passado foram realizadas 14.946 operações de crédito, sendo 14.513 para micro, pequenos e médios empreendedores, e 433 administrações públicas municipais.
A soma de 2023 é a segunda maior da história da agência, ficando atrás somente do ano de 2020, com R$ 1,085 bilhão. O desempenho naquele ano foi fortemente influenciado pela pandemia de covid-19, quando muitas empresas tiveram suas atividades reduzidas, o que provocou uma grande procura por capital de giro, linha que representou 63,1% do valor desembolsado em 2020.