Tribuna Ribeirão
Economia

Aeroporto – Presidente da TEAD diz que ‘internacionalização’ pode começar em agosto

Aeroporto Leite Lopes Ribeirão Preto e no detalhe, Carlos Ernesto Campos, da TEAD

Segundo Carlos Ernesto de Campos, basta que licitação preveja primeiro as obras na pista

Carlos Ernesto de Campos, diretor-presidente da Tead (Terminais Aduaneiros do Brasil), vencedora da licitação aberta pelo governo estadual para operar um terminal de cargas no Leite Lopes em 2004, está divulgando uma proposta sobre a licitação que será lançada em breve para as obras de modernização e ampliação do aeroporto de Ribeirão Preto.

As obras, um pacote de R$ 88 milhões anunciado no final do ano passado pelo presidente Michel Temer (MDB) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), incluem a ampliação e modernização do terminal de passageiros, pista de pouso e pátio de aeronaves, obras que permitirão voos internacionais de cargas, com pousos e decolagens de aviões de porte superior aos que hoje operam no Leite Lopes.

“Mas não há nenhuma razão para que todas as obras previstas no convênio sejam simultâneas, atrasando o inicio da operação com cargueiros internacionais para 2019 ou 2020. Para permitir que aeronaves como o Boeing 767-300, o maior cargueiro internacional que opera no Brasil, pousem e decolem no Leite Lopes bastam obras que não demandam mais de 120 dias”, sustenta Carlos Ernesto.

Segunndo ele, que na condição de presidente da Tead Brasil acompanha de perto a “novela” da internacionalização do aeroporto de Ribeirão Preto, que se arrasta há mais de quinze anos, as obras necessárias para que o Leite Lopes possa operar com cargueiros internacionais (vindos de Miami, por exemplo), são bastante simples. “Se lançarem o edital agora, em 90 dias teremos o vencedor e mais 120 dias as obras estarão prontas. Assim, em agosto, no início do segundo semestre, pode começar a operação com cargueiros internacionais, iniciando de fato a internacionalização do Leite Lopes”, garante Carlos Ernesto.

O presidente da Tead diz que as obras necessárias incluem o “turning around” nas duas cabaceiras (área circular para que as aeronaves possam virar 180 graus), recapeamento e alargamento do acesso entre a pista de poucos e decolagens e o pátio das aeronaves, a instalação de duas proteções (barreiras) nos extremos da pista e a construção da estação do Corpo de Bombeiros. “Isso tudo não demora mais do que 120 dias. A licitação pode muito bem prever primeiro isso, e depois o resto, até porque o projetista da pista não é o mesmo que faz o projeto do terminal de passageiros, são coisas distintas”, sugere.

DAESP – O Tribuna questionou nessa quarta-feira do DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) sobre a possibilidade de atendimento à recomendação do presidente da Tead Brasil, mas não obteve resposta até o fechamento dessa edição.

Aeroporto Leite Lopes Ribeirão Preto (Foto Daesp) e no detalhe, Carlos Ernesto Campos, da TEAD

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