Por: Adalberto Luque
Um homem de 21 anos se apresentou, na tarde desta terça-feira (30), ao delegado que apura o atropelamento e morte de Juliana Cristina Amaral Delabega Belmiro, de 33 anos, ocorrido na tarde de segunda-feira (29). Ao contrário do que constava no Boletim de Ocorrência (B.O.), o homem estaria conduzindo a caminhonete e o adolescente seguia com ele como passageiro.
Durante depoimento, ele disse que se mudou há alguns meses para Sertãozinho e que não teria notado a sinalização de parada obrigatória na Rua José Mermejo, no cruzamento com a Rua Humberto Mossim, por onde vinham, de moto, Juliana e seu filho de 10 anos.
Outra mudança em relação ao B.O. é que o condutor teria ficado no local aguardando que as vítimas fossem socorridas e teria conversado com o menor que seguia com ele na caminhonete e com a criança atropelada. Imagens que circularam em redes sociais foram entregues ao delegado que apura o caso, Eric Germano Natalício. No B.O., constava que o condutor teria fugido sem prestar socorro.
O homem que assumiu estar dirigindo a caminhonete deve responder por homicídio culposo na condução de veículo automotor. A investigação ainda deve ouvir várias testemunhas para confirmar a versão. Ele teria se apresentado depois que a Polícia Civil foi atrás do menor que estava em sua companhia no momento do acidente.
O atropelamento
Juliana vinha de moto, com seu filho de 10 anos na garupa, pela Rua Humberto Mossim, Jardim Campo Belo. Foram violentamente atingidos por uma caminhonete que seguia pela Rua José Mermejo e não teria obedecido à sinalização.
A criança sofreu diversas fraturas e foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para a Unidade de Pronto Atendimento de Sertãozinho. Sua mãe foi levada com parada cardiorrespiratória para a Santa Casa e não resistiu aos ferimentos. Juliana foi sepultada nesta terça-feira (30) em Sertãozinho.