O ano já está terminando; chegamos vivos e respirando até aqui…Ufaaa…
2019 foi um ano difícil e de muitas incertezas para todos nós. A economia brincou e desafiou até os mais experts economistas que, ousavam vislumbrar e prever o que o mercadonos reservava. A indústria e o comércio gangorreavam à cada dia, impulsionados pelas incertezas de cada novo noticiário ou fala daqueles que regem a economia da nação. Ficamos como plumas soltas ao vento.
O impacto foi geral e sentido em toda a cadeia econômica nacional, desde o mais simples cidadãos que vive de seu parco salário, até os mais abastados empresários dos mais diversos setores econômicos nacionais. Todos travaram e ficaram perplexos diante do que viria a acontecer no Brasil.
Agora dependíamos dos políticos, dos juízes, dos ministros do STF, cujos nomes sabíamos decore, acompanhávamos cada uma das suas votações e decisões como se fossem uma verdadeira final de copa do mundo. Quem é Neymar? Quem é Gilmar?… este segundo eu sei bem quem é; e, o primeiro, não tenho interesse, caiu… é quase ninguém!
O novo governo chacoalhou a estrutura da nação. Até os autointitulados “santos” viraram réus e pagam por seus pecados contra a pátria. A Lava Jato está lavando o Brasil e, já começamos a ver no fundo do tanque, uma luz a brilhar.
Já não somos mais os coitadinhos do mundo, a nação de miseráveis que estende a mão para receber as migalhas daqueles que nos querem ainda colônia. Somos fortes, somos grandes, temos tudo o que eles querem e cobiçam, mas, agora, começamos a ter consciência disso. O Brasil é uma potência que tem latente em si os maiores e mais valiosos lastros desejados pelos anciãos do velho mundo. Terra boa, água potável, clima perfeito.
Em meados do século passado escreveu o Padre Júlio Comba SDB em sua gramática latina: “pulcherrima et opulentissima ex nationibus Ameriace est patria in qua habitamus” (A mais bela e mais poderosa das nações da América é um país em que habitamos). E, realmente, estava certo o presságio do nosso ilustre clérigo, mas somente depois de muito penar e sofrer nas mãos daqueles que nos queriam submissos, começamos a descobrir e vislumbrar a nossa verdadeira vocação como pátria forte, independente e senhora de si.
O Brasil parece que está renascendo da maresia que se encontrava, já se vê esperança nos olhos daqueles que realmente amam este torrão, mas, como todo renascimento, este deve ser lento e difícil pois, a semente terá que romper a dureza do solo que a cobre, passar pelas raízes das ervas daninhas que querem lhe sugar a seiva e, mesmo depois de despontar, enfrentará o sol e toda sorte de intempéries que lhe possam assolar. Somos os agricultores e cuidadores desta semente que vem aí, cabe a nós cuidar, regar e amparar para que cresça forte e vigorosa.
Que venha 2020!