Tribuna Ribeirão
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Acusados e suspeitos apresentam defesas

Foto:Ciete Silvério

Em nota enviada à imprensa nesta quinta-feira, o presidente da Companhia Habitacional de Ribeirão Preto (Cohab), o engenheiro Nilson Baroni, um dos investigados na Operação “Pedra no Caminho”, desmente sua par­ticipação no esquema que teria desviado mais de R$ 600 milhões das obras do Rodoanel Norte. A Polícia Federal fez buscas na casa do membro do diretório do PSDB e que ocupou a diretoria de operações da Dersa Desenvolvi­mento Rodoviário S/A entre 2015 e 2017. Ele não foi preso.

“Sobre este assunto, não tenho nada a declarar tendo em vista que os fatos estão sendo devidamente apurados pelos órgãos competentes em relação aos quais me mantenho como sempre me mantive a disposição, e confio na justiça que apurará os fatos e respon­sabilidades devidas, que sempre pautei minha vida com hones­tidade e honradez”, disse por meio de nota.

Nesta sexta-feira (22) também em nota, o criminalis­ta Daniel Bialski, que defende Pedro Paulo Dantas do Amaral Campos, gestor do Centro de Operações do trecho Norte da Dersa, preso na operação “pedra no Caminho” ressalta que “a pri­são é desnecessária”. “Não po­demos esquecer que a custódia em qualquer modalidade é uma exceção e não há demonstra­ção de que era imprescindível. Pedro é exemplar funcionário de carreira na Dersa, com elogios e sem qualquer mácula. Ele pres­tará todos os esclarecimentos necessários, já que não praticou qualquer ilicitude e aguardará a revogação da medida imposta”, finaliza Bialski.

Para o criminalista Eduardo Carnelós, que defende Lauren­ce Casagrande, “a prisão de Laurence é ilegal, injusta.” “Por que o senhor Laurence não foi ouvido antes? Tem cabimento prender antes de ser ouvido? Ele teria prestado todos os esclare­cimentos. Depois, eles poderiam confirmar ou não as informa­ções dadas por ele”, diz Carne­lós em nota divulgada ontem.

De acordo com Carnelós, o “ Laurence Casagrande é alvo de uma grande injustiça. Ele é um profissional exemplar, uma vida patrimonial absolu­tamente correta. É uma pessoa metódica, foi auditor da Kroll. Em seu depoimento na Polícia Federal nesta quinta-feira ele respondeu a todas as questões que lhe foram feitas pela Polícia Federal. E entregou documentos que demonstram não ter havido ilegalidade em seus atos.”

O presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, reitera seu total apoio às investiga­ções. Se houve desvio, Alckmin defende punição exemplar. Caso contrário, que o direito de defesa prevaleça. Com relação ao caso mencionado pela reportagem, o ex-governador de São Paulo re­força que todas as informações solicitadas foram prestadas pela DERSA ao TCU, que ainda não julgou o caso.

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