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Acusado da morte de atleta tem pena reduzida

A vítima, um jogador de futebol americano, morreu no local da colisão na avenida Meira Junior

 

Acusado de causar a morte de um motociclista, Alexandre Ferreira da Costa, 46, teve a pena reduzida de 20 para 9 anos de prisão em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A vítima, Danilo Braga Eroico, morreu no local do acidente.

A colisão, registrada por câmeras de segurança, ocorreu em novembro de 2017, no cruzamento da avenida Meira Junior com a rua Henrique Dumont, zona Nordeste de Ribeirão Preto. 

O réu dirigia uma Chevrolet/Spin e não respeitou a sinalização semafórica, colidindo com a motocicleta pilotada pelo jogador de futebol americano.

A sequência das imagens flagradas nas câmeras, mostraram que Alexandre não parou para prestar os primeiros socorros.

Foragido por quase um mês, foi detido na rodoviária municipal.

Embora condenado na decisão de um Júri Popular a 20 anos de reclusão por homicídio, o TJSP determinou, nesta terça-feira (25), que o réu cumprirá, em seu desfavor por ter cometido o crime, com benefício de redução da pena.

Ele cumpriu, até o momento, um período de 1/6 da sentença.

O relator pronunciou que “dava parcial provimento ao recurso e, assim o fazia, para excluída a qualificadora, declarando, como incurso no artigo 121, readequando-se a primeira fase do cálculo, reduzir a pena corporal imposta a Alexandre Ferreira da Costa para 9 anos de reclusão”, decidiu.

O advogado de defesa do réu, Hamilton Paulino Pereira Junior,  manifestou que pedirá a progressão da pena do cliente para o regime semi-aberto. 

Alexandre já respondia em liberdade por outro homicídio.

A vítima, a travesti Paulete, identificada como Paulo Vicente Lopes da Silva, foi morta em fevereiro de 2014. 

Foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) Alexandre e a travesti Denner Oliveira da Silva, pelo assassinato da vítima, ocorrido na rua Santa Rosa, esquina com a Itanhaém, no Quintino Facci 1, na zona Norte.

Os dois teriam matado Paulete com 11 facadas “motivados” por cobrança de uma diária avaliada em R$ 20, pelo ocupação do “ponto”, segundo a denúncia oferecida pelo MPE.

Alexandre foi citado durante a Operação Cinderela, em abril deste ano, deflagrada pela Polícia Federal, na força-tarefa com o MPF (Ministério Público Federal), sobre casos de exploração sexual e situação análoga a escravidão envolvendo transexuais em Ribeirão Preto e região.

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