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Acidentes com pipa crescem nas férias

Brincadeira pode provocar falta de energia: de janeiro a maio foram 457 ocorrências na região de Ribeirão Preto  

Com as férias escolares, o número de incidentes aumenta e, além de interrupção no fornecimento de energia, aumenta o risco de choque elétrico (Divulgação)

Férias escolares, tempo firme e bons ventos trazem de volta a temporada de pipas aos céus. Para que a brincadeira seja só alegria, a CPFL Paulista faz alertas e dá dicas de segurança que envolvem, em primeiro lugar, a distância em relação à rede elétrica.  
 
O cuidado redobrado se justifica pelo risco de acidentes graves e pelos transtornos à população que a interferência do artefato na fiação pode causar: entre janeiro e maio de 2024, a concessionária registrou 457 interrupções no fornecimento de energia causadas por pipas na região de Ribeirão Preto, cerca de uma a cada oito horas 
 
No mesmo período do ano passado foram 722 ocorrências, uma a cada cinco horas. A queda em 2024 chega a 36,70%. São 265 casos a menos. Em Ribeirão Preto caiu de 182 para 74. São 108 a menos e recuo de 59,34%. Mesmo assim, a cidade registra um acidente a cada 49 horas, cerca de dois dias.  
 
Depois aparecem Jardinópolis, com 46, e Franca, com 34.No ano passado, Ribeirão Preto foi a cidade da região que mais registrou casos de interrupção no fornecimento de energia elétrica causado por incidentes envolvendo pipas. De acordo com a CPFL Paulista, responsável pelo abastecimento, foram 417 casos.  
 
Significa que, em 2023, a cada 21 horas um incidente com pipa ou papagaio causou corte de energia em algum lugar do município. Os locais ideais para empinar pipa são campos abertos e longe da rede. Nos ambientes urbanos, uma tentação que deve ser evitada são os canteiros de rodovias e avenidas, onde não só a fiação exige atenção, mas também o tráfego de veículos que acrescenta outro risco, o de atropelamentos.  
 
Se durante a brincadeira a pipa enroscar na fiação ou cair próximo a equipamentos elétricos, a orientação é para que, em hipótese alguma, tente-se resgatá-la. Marcelo Henrique de Biazzi, gerente de Saúde e Segurança Trabalho do Grupo CPFL Energia, explica. 
 
“Qualquer pessoa que se aproxima da rede, utilizando objetos para facilitar o alcance da pipa, se expõe ao risco de sofrer descargas elétricas. Um choque pode ser fatal”, avisa. O uso de cerol ou linha chilena é considerado crime no estado, através da Lei estadual número 12.192 de 2006. Além de representarem perigo a pedestres e motociclistas, essas misturas, por conduzirem energia, potencializam os riscos de choque quando em contato com a rede elétrica.  
 
“Além da capacidade de causar ferimentos graves, inclusive nos próprios pipeiros, essas linhas adulteradas podem romper cabos e provocar curtos-circuitos, interrompendo o fornecimento. Dependendo do dano, as equipes podem levar várias horas para executar os reparos necessários”, observa De Biazzi. 
 
A orientação no caso de qualquer interferência de pipas sobre a rede elétrica é entrar em contato com o serviço emergencial da concessionária, pelo telefone 0800 010 1010 (ligação gratuita). Equipes especializadas serão encaminhadas para remover os artefatos enroscados nos cabos ou caídos sobre equipamentos de energia.  
 
Ninguém deve se aproximar de fios partidos. Se houver vítimas no local, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou outro órgão de socorro médico deve ser acionado imediatamente.Essas e outras orientações integram o programa Guardião da Vida do Grupo CPFL., Confira essas e outras dicas em: https://guardiaodavida.com.br/.    
 

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