O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito cresceu 54,5% em Ribeirão Preto no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP).
Foram 34 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, contra 22 em 120 dias do exercício anterior, doze a mais. A taxa de mortalidade ficou em 4% em janeiro, 2,5% em fevereiro, 2,7% em março e de 1% em abril.
Foram dez mortes no primeiro mês, onze no segundo, dez no terceiro e apenas três no mês passado, quando a quarentena imposta pelos decretos de isolamento social já estava mais severa – queda de 62,5% e cinco óbitos a menos que os oito do mesmo período de 2019.
Nos primeiros 31 dias do ano passado foram cinco falecimentos, mais dois no segundo e sete no terceiro. Dezenove motociclistas morreram entre 1º de janeiro e o último dia 30, mais da metade das vítimas fatais (55,9%). Cinco eram pedestres, cinco estavam de bicicleta e cinco de carro – cada grupo representa 14,7% dos falecimentos.
A média no quadrimestre passa de uma morte a cada três dias (3,5). A maioria das vítimas chegou a ser socorrida – 21 pessoas (61,76%) foram levadas para hospitais e unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos – e 13 morreram no local dos acidentes (38,24%).
Vinte e oito das vítimas eram homens (82,35%) e seis, mulheres (17,65%). A maioria tinha entre 45 e 54 anos (dez). Quatro eram jovens com idades entre 18 e 24 anos e mais quatro estavam na faixa entre 55 e 59 anos. Três tinham entre 25 e 29 e mais três eram octogenários. Os outros dez estavam fora dessas faixas – de 35 a 44 (quatro óbitos), de 60 a 64 (dois), de 65 a 79 (três) e de 30 a 34 (um).
As mortes ocorreram em colisões (16 casos), choques (seis), outros tipos de acidentes (seis) e atropelamentos (cinco), além de um caso com informação não disponível. O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito recuou 15,2% em Ribeirão Preto no ano passado, na comparação com 2018, segundo o Infosiga-SP.
Foram 78 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado – em 2019, com média de seis mortes por mês, uma a cada cinco dias. Em 2018, foram registradas 92 mortes, 14 a menos, com média mensal de quase oito casos, perto de uma vítima fatal a cada quatro dias.
Segundo o Infosiga-SP, no ano passado Ribeirão Preto registrou cinco mortes em janeiro, duas em fevereiro, sete em março, oito em abril, onze em maio, doze em junho, três em julho, sete em agosto, mais sete em setembro, oito em outubro, três em novembro e cinco em dezembro.
Em 2018 foram cinco no primeiro mês, oito no segundo, seis no terceiro, cinco no quarto, nove no quinto, 16 no sexto, oito no sétimo, 15 no oitavo, seis no nono, quatro no décimo, cinco no 11º e mais cinco no último. A maioria das vítimas de 2019 era de motociclistas: 40 morreram nas vias da cidade, ou 51,3% do total.
Dezoito pedestres – ou 23,07% – também faleceram no perímetro urbano de Ribeirão Preto. Catorze estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não definido (17,95%), três eram ciclistas (3,84%) e três não foram identificados (3,84%).
Sessenta e quatro eram homens – ou 82,5% – e 14, mulheres (ou 17,95%). Foram 27 colisões (34,61%), 21 atropelamentos (26,92%), 15 acidentes de outros tipos (19,24%), onze choques (14,1%) e quatro não disponíveis (5,13%)
Acidentes com vítimas não fatais recuam 14,8%
O número de acidentes com vítimas não fatais em Ribeirão Preto recuou 14,8% no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Baixou de 1.232 para 1.049, com 183 ocorrências a menos. A média diária baixou de dez para quase nove (8,7). Em 2020, a cidade registra um caso a cada duas horas e 40 minutos.
A cidade registrou 272 acidentes em janeiro, mais 326 em fevereiro, 257 em março e apenas 194 em abril, quando a quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus ficou mais severa – queda de 45,3% em comparação com os 355 do mesmo mês do ano passado, 161 a menos.
Também ocorreram colisões, choques e atropelamentos em janeiro (275), fevereiro (305) e março (297). Neste ano, 948 acidentes sem vítimas fatais ocorreram em vias municipais (90,35%), 96 em rodovias e vicinais dentro do perímetro urbano (9,12%) e cinco em local não informado (0,53%).
Foram 608 colisões (57,95%), 75 choques (7,15%), 60 atropelamentos (5,72%) e 306 de outros tipos (188) e não identificados (118) – 29,18% do total. Em 2019 inteiro, a cada dia, quase onze casos (10,8) foram registrados na cidade. No ano passado foram 3.966 ocorrências, 330 por mês.
O pico ocorreu em maio, com 380 casos, e janeiro foi o período com menor incidência, com 275 sinistros – os números são atualizados mensalmente. Os dados fazem parte da nova plataforma Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), que antes só divulgava informações sobre óbitos na malha viária dos 645 municípios do Estado de São Paulo.
Acidente com moto no Centro – Um motoqueiro sofreu uma queda na tarde desta quinta-feira, 21 de maio, na região da Baixada, no Centro Velho de Ribeirão Preto. Ele trafegava pela rua Saldanha Marinho quando um carro que transitava pela Visconde do Rio Branco não respeitou o sinal de “pare” e cruzou a preferencial. Não houve colisão, mas o motociclista teve de desviar, perdeu o controle e caiu. O condutor do veículo não parou para prestar socorro. O piloto da moto sofreu escoriações leves. O acidente ocorreu por volta das 13h30.