O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito cresceu 121,4% em Ribeirão Preto no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). Foram 31 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, contra 14 em 90 dias do exercício anterior, 17 a mais.
Foram dez mortes em janeiro, onze em fevereiro e dez em março, quando teve início a quarentena – alta de 42,8% e três óbitos a mais que os sete do terceiro mês de 2019. Nos primeiros 31 dias do ano passado foram cinco falecimentos e, no segundo, mais dois. No primeiro trimestre de 2020, dezoito vítimas eram motociclistas (58,07%), quatro eram pedestres (12,9%), quatro estavam de bicicleta (12,9%) e cinco de carro (16,13%).
A média no trimestre chegou perto de uma morte a cada três dias (2,9). A maioria chegou a ser socorrida – dezenove (61,29%) para hospitais e unidades de saúde – e doze morreram no local dos acidentes (38,71%). Vinte e seis vítimas eram homens (83,87%) e cinco, mulheres (16,13%). O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito recuou 15,2% em Ribeirão Preto no ano passado, na comparação com 2018, segundo o Infosiga-SP.
Foram 78 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado – em 2019, com média de seis mortes por mês, uma a cada cinco dias. Em 2018, foram registradas 92 mortes, 14 a menos, com média mensal de quase oito casos, perto de uma vítima fatal a cada quatro dias.
Segundo o Infosiga-SP, no ano passado Ribeirão Preto registrou cinco mortes em janeiro, duas em fevereiro, sete em março, oito em abril, onze em maio, doze em junho, três em julho, sete em agosto, mais sete em setembro, oito em outubro, três em novembro e cinco em dezembro. Em 2018 foram cinco no primeiro mês, oito no segundo, seis no terceiro, cinco no quarto, nove no quinto, 16 no sexto, oito no sétimo, 15 no oitavo, seis no nono, quatro no décimo, cinco no 11º e mais cinco no último.
A maioria das vítimas de 2019 era de motociclistas: 40 morreram nas vias da cidade, ou 51,3% do total. Dezoito pedestres – ou 23,07% – também faleceram no perímetro urbano de Ribeirão Preto. Catorze estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não definido (17,95%), três eram ciclistas (3,84%) e três não foram identificados (3,84%). Sessenta e quatro eram homens – ou 82,5% – e 14, mulheres (ou 17,95%). Foram 27 colisões (34,61%), 21 atropelamentos (26,92%), 15 acidentes de outros tipos (19,24%), onze choques (14,1%) e quatro não disponíveis (5,13%).