O Brasil passa pela pior condição de trabalho nos últimos tempos, voltando a tempos sombrios da figura do “gato”, os intermediários que vendem a força de trabalho de pessoas que, sem ter outras opções, se sujeitam à exploração da mão de obra.
Se na iniciativa privada esta prática já é terrível para os trabalhadores, no setor público torna-se inadmissível, desumana e afronta todas as lógicas de um estado que tem por prerrogativa a eficiência para atender as necessidades básicas previstas na constituição de 1988.
Há de se considerar que os trabalhadores são vítimas desta condição imposta após o golpe de 2016, pela lei. A Lei nº 13.429/2017 da “Reforma trabalhista” aprovada pelo congresso e promulgada pelo governo golpista de Michel Temer.
Os governos neoliberais, como o de Ribeirão Preto com o prefeito Duarte Nogueira do PSDB, coloca a cidade à mercê de empresas inidôneas, de OSCIPs duvidosas para gerir a cidade numa política de destruição do bem estar social entregando os serviços a terceiros que não têm compromissos sociais com a população.
É necessário que a sociedade e a população tenham consciência desta realidade e lutem contra esta forma que destrói o ser humano em sua dignidade e transforma, sobretudo o serviço público num balcão de emprego precário.
Nosso mandato Coletivo Popular Judeti Zilli (PT) desde o primeiro dia de atuação vem defendendo os trabalhadores e se posicionado contra esta aberração.
Na área do serviço social, das cozinheiras, do DAERP, da saúde, segurança, da educação, enfim, é uma política devastadora do estado e entrega dos serviços aos que exploram e que muitas vezes negam a política como mediação para uma sociedade mais justa capaz de atender as necessidades básicas de sua população.
Será necessário uma grande mobilização semelhante às greves de Guariba em 1984 que lutou contra esta figura capitalista nefasta para que a cidade de Ribeirão Preto possa voltar a ter respeito aos trabalhadores eliminando de vez a figura do “Gato/Atravessador/Terceirização”.