Laura Garcia Paschoin, coordenadora de BackOffice do São Lucas, falou sobre a função e as pretensões futuras da rede hospitalar.
A vida dentro de um hospital vai muito além daquilo que estamos acostumados a ver. Médicos, enfermeiros e pacientes são uma parte da estrutura que faz uma unidade médica rodar. Por trás de tudo isso existem times que coordenam as partes administrativas e comerciais de um hospital. Tudo precisa estar em sintonia para que funcione de forma plena.
Há um ano e três meses no departamento comercial do Hospital São Lucas, Laura Garcia Paschoin, coordenadora de BackOffice, faz parte do time dos “Pratas da Casa” e explicou quais as tarefas exigidas em sua função.
“No BackOffice nós acompanhamos todos os processos existentes após a finalização dos acordos comerciais com as operadoras, ou seja, é nossa responsabilidade transferir para o sistema e informar aos outros setores o acordo fechado pelo time de relacionamento. Nós também apoiamos a área de relacionamento com operadoras em negociações especiais, que exigem um trabalho analítico e de dados mais profundos e detalhados”, contou.
“Além disso, enquanto BackOffice, é nosso papel a elaboração e adequação de pacotes de procedimentos, acompanhamento dos resultados de produção e receita dos hospitais e a estruturação e acompanhamento da implementação de novos negócios. Diariamente, nosso papel também envolve realizar negociações pontuais com operadoras, fornecedores e médicos, com a finalidade de resolver quaisquer entraves que possam prejudicar as áreas operacionais, seja a recepção, assistência ou faturamento”, completou.
Formada em economia pela FEA-USP, Paschoin revelou que o São Lucas tem pretensão de entrada em novos negócios em 2021, mas não deu detalhes de quais são. A coordenadora também exemplificou alguns projetos inovadores que esteve envolvida nos últimos meses.
“Os novos negócios estão em andamento. Porém, ainda no ano passado, alguns desses “novos negócios” em que estive envolvida foram: o Projeto Teia (projeto corporativo que acontece em todos os hubs da Hospital Care), o Drive Thru de testes para Covid no HR, o ACO (Accountable Care Organizations) com a SERMED, responsável pelo surgimento do Plano Union e a implementação do serviço de Ecoendoscopia no HSL”, disse.
Exemplificando na prática o que é feito em um BackOffice, Paschoin explicou sobre o acompanhamento dos indicadores da área.
“No BackOffice nós acompanhamos diariamente os dados da produção dos nossos 3 hospitais (HSL, HR e HERP), do Centro Médico e da também da Med Medicina Diagnóstica. Além disso, mensalmente, destrinchamos todo o resultado do HUB para entender onde estamos indo bem e onde podemos melhorar. Nesse sentindo, nós participamos ativamente na criação de novas estratégias de mercado e também na definição de orçamento de receita para o ano”, afirmou.
Com a finalidade de otimizar os processos dentro do grupo hospitalar, Laura Garcia Paschoin contou como funciona a comunicação entre as áreas operacionais do São Lucas.
“As áreas operacionais nos procuram principalmente para a resolução de entraves que possam prejudicar a fluidez da nossa operação. Desde o atendimento de um paciente até o faturamento das contas pelas operadoras. Todas as áreas estão em ajuste contínuo de suas atividades e processos a fim de sermos sempre mais eficientes para o HUB e proporcionarmos uma melhor experiência para pacientes, médicos e fontes pagadoras”, contou.
A profissional também falou sobre negociações especiais e exemplificou os dois modos de tratativas mais comuns na área.
“As negociações especiais geralmente acontecem de duas maneiras: a primeira delas ainda na fase de negociação, como exemplo, a depender da proposta da operadora, o time de BackOffice pode assumir essa negociação colaborando com um parecer mais técnico e com análises financeiras e de dados mais robustas. Outra forma acontece no nosso dia a dia, ou seja, diariamente recebemos casos pontuais de procedimentos para negociação, que exigem nossa intervenção para que sejam viabilizados”, finalizou.