O mundo enfrenta a grande pandemia de coronavírus e vive um isolamento que reduz as atividades econômicas e sociais. Se o setor privado passa por restrições de várias ordens, as administrações públicas também convivem com as limitações exigidas pela redução do contágio e proliferação da doença. Não pode, no entanto, paralisar totalmente suas atividades, porque a normalidade vai retornar e é preciso a preparação adequada, com ações que mantenham a continuidade da vida das pessoas. É necessário manter o planejamento e as medidas administrativas necessárias ao andamento dos serviços públicos.
Nesse sentido nossa gestão mantém a atuação nos setores essenciais e trabalha para a manutenção de obras necessárias à qualidade de vida das pessoas. Seguimos, por exemplo, com licitações necessárias à realização de obras na cidade. Apenas para obras de mobilidade urbana abrimos duas licitações que têm investimentos previstos de R$ 61,6 milhões. A contratação será para o corredor de ônibus Norte-Sul e para a duplicação da avenida Adelmo Perdizza, uma reivindicação de quem utiliza a via para acessar o Anel Viário Sul.
Com valor estimativo de R$ 50,7 milhões está em andamento o processo licitatório para implantação de nove quilômetros do corredor de ônibus. São dois dos quatro trechos previstos, com obras nas avenidas Independência, Meira Júnior, Paschoal Innechi e Mogiana. A previsão é que as obras sejam realizadas em 18 meses. Também será implantada uma ciclovia de 4,5 quilômetros na avenida Luzitana. Todos os dias, passam por essas avenidas entre 15 e 18 mil passageiros do transporte coletivo urbano. Queremos atingir a meta de uma média máxima de meia hora dentro do ônibus entre os pontos de origem e final do passageiro, para garantir maior qualidade de vida aos nossos munícipes.
A licitação para duplicar toda a avenida Adelmo Perdizza, desde o hospital Santa Tereza até o anel viário contorno Sul, tem previsão de investimento de R$ 10,9 milhões e prazo de execução de dez meses. O trecho também terá ciclovia ao longo da duplicação, que tem extensão de 1,5 quilômetro. A obra é uma integração com outras realizadas ou em realização pela prefeitura. A avenida Adelmo Perdizza se interliga à Caramuru, que acessa a Coronel Fernando Ferreira Leite e alcança o outro lado da cidade. Isso mostra como uma obra do Ribeirão Mobilidade complementa outras e permite a melhoria do sistema de mobilidade de toda Ribeirão Preto, para tornar muito mais rápido os deslocamentos pelas várias regiões da cidade.
Além das obras do Programa Ribeirão Mobilidade há licitações em vários outros setores da cidade. No saneamento, por exemplo, o Daerp está com licitação aberta para a implantação de 65 quilômetros de adutoras de água. A previsão é investir R$ 55,3 milhões nas obras, com prazo previsto de 19 meses após a assinatura do contrato. Esta é apenas a primeira licitação do Programa de Gestão, Controle e Redução de Perdas de Água e Eficiência Energética com recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional, que serão liberados pela Caixa Econômica Federal.
O valor liberado pelo governo federal é de R$ 115,4 milhões, com contrapartida de R$ 6,3 milhões do Daerp. Outras obras já licitadas e em andamento dentro do programa de redução de perdas prevê investimentos de mais R$ 30 milhões, o que eleva o montante para R$ 150 milhões. O objetivo é alterar todo o sistema de abastecimento da cidade e reduzir as perdas totais de água em 50% até o ano que vem.
Trabalhamos neste momento de isolamento e dificuldades extremas para a humanidade para que o retorno à normalidade possa ocorrer da melhor forma possível, com desafios transponíveis.