Educação se faz com pessoas e o professor é o ator mais nobre de uma sociedade. Ser professor é transformador.
No Plano Estratégico 2019-2022 da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (Seduc), temos um foco essencial nesta gestão do governador João Doria, que é valorizar o professor e melhorar a aprendizagem das nossas mais de 3,5 milhões de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estudam nas 5,1 mil escolas estaduais.
Um dos projetos prioritários deste Plano é o “Profissionais da Educação para o Século 21”, que tem o olhar atento em oferecer condições justas para que os nossos professores sejam valorizados e reconhecidos, com boa formação continuada e apoio efetivo para o desenvolvimento de seu trabalho.
Em uma pesquisa recente com a resposta de 35 mil professores da rede estadual, 76% deles apontaram que não estão satisfeitos com o salário inicial e 61% responderam que não estão contentes com os critérios de evolução do modelo atual da carreira. Isto demonstra o quão importante é olharmos para todos esses desafios.
Com base neste tipo de escuta, em estudos e evidências de experiências que deram certo no Brasil e internacionalmente, apresentamos no dia 13 deste mês a reestruturação da carreira do professor da rede estadual paulista.
Trata-se de uma modernização arrojada, cuja principal mudança é que, a partir de 2022, o salário inicial no regime de 40 horas semanais será de R$ 4 mil – o que representa um aumento de 54,7% sobre o valor pago hoje, de R$ 2.585,00. Será o maior crescimento do salário inicial da história de São Paulo!
Com um salário de R$ 4 mil, os professores de São Paulo receberão mais do que 92% dos brasileiros e 89% dos paulistas. É mais do que justo que o profissional que é o vetor da transformação do ensino seja bem remunerado.
E já em 2020, um professor com a mesma carga horária terá salário inicial de R$ 3,5 mil, um aumento de 35,4% em relação à remuneração atual.
Salários iniciais competitivos, conforme estudos e experiências demonstram que são essenciais para a atratividade da carreira.
Cada vez mais os nossos melhores estudantes, que estão concluindo o ensino médio, precisam dizer: “Eu quero ser professor, eu quero cursar uma faculdade para me tornar professor e transformar vidas!”.
No topo da carreira, o professor poderá chegar a um salário de R$ 11 mil. Os docentes com mestrado e doutorado serão ainda mais valorizados, com acréscimo salarial de 5% e 10%, respectivamente.
E se o professor é uma peça chave para a transformação da educação, o diretor é uma liderança primordial para que a escola consiga avançar na aprendizagem dos estudantes. Na proposta, vamos instituir a gratificação variável para os diretores de acordo com a complexidade das escolas em que atuam.
A proposta será enviada à Assembleia Legislativa de São Paulo nos próximos dias, oportunidade para que seja discutida com toda a sociedade. Contamos com a mobilização e envolvimento de todos para darmos este passo fundamental pela valorização dos nossos professores.