Com base em decreto do governo federal, que ampliou as atividades consideradas essenciais durante o período de distanciamento social, chegamos a informar sobre possíveis adequações para a retomada das atividades de higiene pessoal e beleza, para as quais já havíamos, inclusive, definido um protocolo de atendimento e comportamento dos estabelecimentos e clientes neste momento de pandemia.
No entanto, o governo de São Paulo, decidiu que o decreto estadual que prorroga a quarentena até o dia 31 de maio está mantido, sem alterações. Como os municípios não podem ser menos restritivos que os estados, cabe às gestões municipais seguir as orientações estaduais, que se baseiam em informações mais abrangentes a respeito da pandemia em todo o Estado.
Como digo deste o início de nossas ações de prevenção à covid-19, e repeti nesta terça-feira, 12, em reunião com a Secretaria de Desenvolvimento Regional e diversas outras Pastas estaduais para discutir o desenvolvimento do Plano São Paulo, a nossa prioridade sempre foi a preservação de vidas. Compreendemos a vulnerabilidade econômica que temos registrado em todos os municípios. E, assim, temos plena consciência da necessidade de retomada das atividades. No entanto, os impactos na economia não estão sendo causados pela quarentena, e sim pela pandemia que assola todo o mundo.
Mantenho a prioridade de garantir a vida das pessoas com a adoção de medidas baseadas nas orientações dos órgãos de saúde. Apresentaremos, no momento oportuno, as ações de adequação para a retomada de atividades, mantidos todos os protocolos de segurança e os mecanismos que garantam a manutenção do reduzido número de contágio, o que pode ser assegurado pelo distanciamento mínimo entre as pessoas e o uso ostensivo de máscaras de proteção de forma correta por todos que precisem frequentar locais públicos.
Entendo, também desde o anúncio dos primeiros casos de covid-19, que o distanciamento social é importante e que tem produzido os efeitos que esperávamos desde o início. A comprovação está no controle dos casos registrados na cidade. Temos ainda uma situação confortável em relação ao número de registros e ocupação de leitos destinados ao tratamento da covid-19, justamente em virtude de medidas adotadas para ampliar a nossa estrutura de atendimento na saúde, como a implantação do Polo Covid, a ampliação de leitos e o aumento de serviços disponibilizados no setor de saúde neste período de grave crise.
As adequações que poderão ser implementadas oportunamente não significam a volta às ruas da mesma forma que faziam antes do início do distanciamento social. Além do uso de máscaras e da manutenção de número reduzido de pessoas nos espaços, quem puder deve continuar em casa. O controle do número de pessoas em circulação ainda é necessário e muito importante e deve permanecer até que haja diminuição significativa de casos e, consequentemente, redução dos riscos de contágio.
As adequações que deveremos fazer nos períodos apropriados, serão anunciadas sempre após ouvir o Comitê Técnico de Contingenciamento – Covid-19 e do Grupo de Transição e Retomada. Também manteremos, enquanto for necessário, rígido monitoramento para acompanhar a evolução dos casos e a utilização de leitos disponíveis para tratamento, que devem atingir a ocupação máxima de 60%.
Como praticamente todas as pessoas do mundo, espero também pela normalização de todas as atividades e sei que ela vai chegar. E chegará tanto mais rápido quanto mais formos capazes de afastar o contágio e reduzir o número de doentes. E esta é uma tarefa coletiva, que depende da determinação e esforço de todos.