Um País não pode ser considerado desenvolvido pelo valor de sua moeda e economia, mas pelo valor de seu povo e cultura. Sem nenhuma vergonha, afirmam-se mentiras deslavadas, como se fossem verdades. E os que afirmam, falam-no sem nem ficarem vermelhos. Perdeu-se o senso do ridículo, o senso crítico, a dignidade proveniente da transparência, da verdade e da ética na política!
Há décadas esperamos por uma profunda e ampla Reforma Política, que ninguém tem coragem de levar avante. Não convém, porque desinstala e coíbe uma dezena de mordomias dos que são eleitos e geralmente, decepcionam seus eleitores.
Uma séria reforma política repensará os elevados salários dos eleitos. Assessorias demasiadas e corrompidas. Privilégios principescos. Prestígios e honrarias vergonhosas. Disparidade a cada mandato, maior entre eleitos e eleitores, quando na verdade, todos deveriam ser tratados e amados com igual dignidade.
Os eleitos devem, sim, ter as condições necessárias para desenvolverem suas atividades políticas, sempre voltadas ao bem comum, sem jamais favorecer grupos de interesses escusos, mas não pode ser concebível que gozem de salários tão elevados para legislarem em detrimento da promoção humana justa, digna e solidária. A não ser que nossos políticos façam de suas eleições apenas “meio de vida fácil”.
Seria mais fácil eleger homens íntegros e transparentes, verdadeiramente comprometidos com um País de dimensões continentais, se a política desses, fosse uma vocação e nem de longe uma simples ocasião. Há muita gente convencida de que os condenados de hoje pela “Lava Jato” serão os que amanhã, novamente, nos governarão! E isso produz em muitos a desilusão. Seja a simplicidade e a preocupação com o povo, especialmente o mais sofrido, a roupagem dos eleitos para servir e não servirem-se de regalias!
A reforma política continua engavetada enquanto o Supremo Tribunal Federal, conhecido como Suprema Corte, que também não parece mais tão suprema como esperávamos, ao lado do Poder Judiciário parece mais intervir nos outros dois Poderes: o Legislativo, profundamente desmoralizado e o Executivo mais do que nunca desacreditado por uma Nação trabalhadora, que já não encontra mais trabalho e muito menos oportunidades.
Sem lembrar que os nobres ministros do STF aprovaram 28 tipos de frutas para seus modestos lanchinhos diários. Tais frutas para o lanche de cada ministro custa em torno de 30 mil reais mensais. Isso sim é desigualdade social, até porque milhares de brasileiros procuram seus lanches diários nos latões de lixo.
A corrupção precisa ser extirpada dos três Poderes e esses precisam reencontrar a credibilidade para devolver ao Povo Brasileiro a esperança de uma Nação próspera e pacífica. Haja uma reforma pautada no diálogo e jamais em “quebradeiras” criminosas, cujos prejuízos sobrarão novamente ao povo de bem, que quer trabalhar em paz!