Cleison Scott *
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O LIVRO “O Mistério por trás das nossas Origens” lançado em 2017 (no Brasil 2021) é um monumento em honra da Metafísica, embora não a mencione. No original seu subtítulo é: “da evolução por acaso à transformação por opção”. De há muito Gregg está numa cruzada cujo objetivo subjacente é tentar retirar o gesso materialista que mantém nossa Ciência aferrada aos conceitos que a fundamenta, um mundo feito de acasos acidentais e MUITA SORTE. Analisemos só um exemplo: o corpo humano tem 50 trilhões de células; cada célula tem 10¹² de átomos.
O tal do acaso precisa ter uma sorte inconcebível para em somente 23.328.000 de segundos montar – sem erros – esse número astronômico de átomos. Se ele trabalhar exaustivamente e o fizer 1 átomo cada segundo levará 30milhões de anos para montar um único corpo humano. Há quem o faça diuturnamente, sem falhas e em cerca de 9 meses apronta milhões de novos corpos humanos e quanto mais se aprende sobre esse Ser, essa Energia, mais chocados nos sentimos diante de tanta perfeição. Gregg e Nassim Haramein concordam que tentar impingir à mente humana tamanho absurdo, denigre o esforço honesto dos cientistas que tentam explicar a vida. Ou seja, o Homem não é um aglomerado acidental de matéria; as células se multiplicam como que recebendo ordens ‘inteligentes’; e, quando necessário, se sacrificam para proteger o conjunto constituído por elas.
No citado livro, Gregg, além de nos colocar a par das mais recentes descobertas científicas sobre nossas origens, conseguidas com o emprego da avançada tecnologia hoje disponível à biologia, mostra que, está definitiva e cientificamente provado que somos como somos – Humanos– desde o princípio de nossa existência, que a despeito da ‘evolução’ ser um fato incontestável – ele mesmo como geólogo o testemunhou em várias das escavações de que participou – no caso dos humanos, isso não ocorreu. Mostra também as absurdas alegações dos que defendem o materialismo como única ciência, o que as evidências mostram estar longe de ser correto, forçando entre outras a manutenção da chamada “Teoria da Evolução”, alimentando a estrutura educacional do Planeta há mais de 150 anos como se fora um fato comprovado. Ele explica que o próprio Darwin quando lançou seu livro A Origem das Espécies, afirmou que o evoluir da própria ciência e de suas pesquisas iriam confirmar ou negar o acerto de suas observações. Em Da Ilusão à Luz, escrito há mais de 15 anos essa questão é assim abordada:
Stephen Hawking considerado um dos pilares do evoluir científico da humanidade lançou um livro “Os Gênios da Ciência”, cujo título original em inglês “The Illustrated on the Shouders of Giants” algo como “Revista Ilustrada sobre os ombros de gigantes” mostra claramente que a ciência sempre avança com análises, estudos e teorias fundamentadas em outros que os precederam. Sob esse prisma, o trabalho de Darwin soa ainda mais impressionante, quando percebemos que em sua área e em sua época, os estudos sobre a biologia eram insipientes e que suas pesquisas foram feitas quase que cem por cento em campo aberto e com precários instrumentos.
O ponto aqui abordado, no entanto, é mais delicado, pois trata do fato de que a teoria de Darwin, da forma que os neodarwinistas a apresentaram, levou milhões de pessoas ao agnosticismo, e de certa forma consolidou o ceticismo científico em relação às coisas de ordem espiritual. Esta posição que na época, devido à predominância do pensamento cartesiano já apresentava características quase monolíticas, face à substância que a consolidação da Lei da Gravitação Universal por Isaac Newton dera ao pensamento mecanicista e reducionista, acabou como um dos alicerces da crença em um mundo máquina. Este seria constituído exclusivamente de matéria sólida, a qual é aleatoriamente criada e se reproduz e evolui através de processos e reações físico-químicas. Em 1970 James Lovelock trouxe para essa arena a “Teoria de Gaia” que mostra a Terra como um organismo vivo que ativamente participa na formação e manutenção de seu ambiente ideal para sustentar toda a Vida que a habita.
Por outro lado, a própria Ciência já mergulhou profundamente em estudos conduzidos com toda seriedade, sobre as origens dos sentimentos; esse estado psicológico das pulsões de afeto ou aversão. No Heart Math, Instituto científico especializado em estudos sobre o Coração Humano, já ficou demonstrado que muitas situações são afetadas até serem modificadas com a interferência consciente do coração, fato que só a Metafísica pode explicar.
* Administrador de empresas com especialização em Marketing